quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Professor de Educação básica II / Sorocaba - Cetro


LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 4.

Para educar é necessário ser impopular - Rosely Sayão

Outro dia a mãe de um garoto de sete anos contava que o filho vinha mostrando curiosidade em conhecer determinado tipo de revista para adultos e citava como exemplo a conhecida "Playboy". Os amiguinhos da escola comentavam freqüentemente com ele o que viam na revista, e, também por isso, a mãe estava em dúvida sobre como proceder com o filho nessa situação. Apesar de não ter sido explícita, a mãe queria
mesmo era saber se deveria ou não deixar o filho ter acesso à revista.

Como estamos falando de uma criança de apenas sete anos, muitos pais já têm a resposta na ponta da língua: "Sete não!" Mas, se falássemos de garotos de 12, 13 anos, muitos pais não teriam dúvida: comprariam a revista para o filho. Aliás, muitos já fizeram isso quando a capa foi de uma garota conhecida deles pela TV. E, com maior naturalidade, os pais me disseram que, se não tivessem comprado a revista, o filho a teria visto na escola. Bela desculpa para explicar a omissão educativa!

Sim, provavelmente o filho teria visto na escola. Mas é muito diferente ver uma revista desse tipo – que tem uma advertência na capa avisando ser para maiores de 18 anos – escondido dos adultos do que recebê-la das mãos dos próprios
pais.

Por que hoje tantos pais estão com esse tipo de dúvida? Vale ressaltar dois motivos.

Proibir tem sido difícil, e mais difícil ainda tem sido remar contra a maré, ser diferente da maioria dos outros pais. Como educar é difícil! Há 30 anos, os pais
achavam que sabiam a melhor maneira de educar os filhos. E, sem dúvidas e com todas as certezas, faziam o que achavam certo. Mas hoje, com tantas informações, com tantas teorias, os pais estão com todas as dúvidas e nenhuma certeza.

Mesmo assim, educar é preciso! E educar um filho significa, ainda, ensinar a ele todos os princípios, os valores, a moral e as virtudes que os pais valorizam. Por isso não deve importar aos pais se aquilo em que acreditam é considerado
moderno ou não, careta ou não.

Seu filho vai reclamar quando você disser que ele não tem idade para ver a "Playboy"? Vai chamar você de careta e dizer que legais mesmo são os pais dos amigos? E vai procurar ver a revista assim mesmo? Vai. Não importa. O que importa é o ato educativo, e os pais não podem se omitir dessa responsabilidade.

1. Observe as afirmativas abaixo.

(11) Ser moderno, aceitar tudo que os outros pais fazem como algo “normal”, ainda que vá contra seus princípios, apenas para não entrar em confronto com o filho, não implica ser bom pai.
(15) O bom pai, preocupado em não ser chamado de careta, faz como o pai dos amiguinhos de seu filho, cedendo aos seus caprichos. Já que não vai conseguir evitar que ele veja a revista proibida para menores de 18 anos, é preferível ele mesmo
comprar, pois as crianças são curiosas.
(26) Os pais têm muita preocupação em acertar na educação de seus filhos, buscam informações e teorias modernas para saberem como agir diante de determinadas situações, porém, ao invés disso, ficam cada vez mais inseguros.
(8) Educar, há 30 anos, era muito fácil, pois não havia tantas teorias, os pais sabiam que atitudes tomar com seus filhos e agiam da maneira correta.

Assinale a alternativa que corresponda à soma das afirmativas corretas em relação ao texto.
(A) 45
(B) 31
(C) 37
(D) 26
(E) 34

2. Assinale a alternativa incorreta, de acordo com o que se depreende do texto.
(A) É mais importante educar do que ser considerado, por seu filho, o “cara legal” que ele espera encontrar em você.
(B) Dá menos trabalho ser rígido em algumas atitudes, e criam-se menos animosidades do que fazer o que “os pais bonzinhos” fazem.
(C) Ensinar aos filhos todos os princípios, os valores, a moral e as virtudes que tornam a sociedade melhor é obrigação dos pais.
(D) Uma criança de 12 ou 13 anos ainda não está madura o suficiente para ver revistas proibidas para menores de 18 anos, nesse caso, a ação dos pais não deve ser diferente da que eles teriam com uma criança de sete anos.
(E) A dúvida da mãe sobre se deveria ou não deixar o filho ter acesso à revista, apesar de não ter sido explícita, certamente não ocorreria há 30 anos.

3. Assinale a alternativa correta em relação ao significado da palavra “impopular”, de acordo com o título e o desenvolvimento da matéria “Para educar é necessário
ser impopular”.
(A) ser desconhecido.
(B) ser raro.
(C) arriscar ser odiado.
(D) ser firme nas atitudes.
(E) agir com o coração.

4. Assinale a alternativa cuja atitude educativa faria com que os filhos considerassem seus pais “impopulares”, na época atual.
(A) Vestir crianças pequenas como adultos.
(B) Permitir que garotas entre 12 ou 13 anos se vistam de modo sensual.
(C) Tutelar o que os filhos fazem quando estão na internet.
(D) Deixar que os filhos descubram, por conta própria, a distinção entre o certo e o errado.
(E) Satisfazer os caprichos dos filhos para que eles não se sintam infelizes e fora do contexto social.

Leia o texto abaixo para responder às questões de 5 a 7.

Educar para fazer melhores escolhas
José Manuel Moran - Educador humanista inovador

Num mundo mais complexo e onde há tantas possibilidades em todos os campos, pessoais e profissionais, precisamos fazer cada vez mais escolhas. A educação pode ser um caminho fundamental para ter condições de fazer escolhas mais significativas no campo intelectual, emocional, profissional e social na construção de uma vida mais plena de sentido e realização.

A finalidade principal de aprender não é acumular informação, mas transformá-la em conhecimento que permita fazer opções interessantes entre idéias, valores, visões de
mundo, com freqüência, conflitantes. Esse papel mais amplo não pode ser atribuído somente à escola, mas também à família, a cada instituição, à cidade como um todo (cidade educadora). Mas a escola tem focado mais a formação intelectual do que a vivência das práticas aprendidas; isto é, se preocupa em mostrar caminhos, sem acompanhar os resultados concretos (a realização pessoal, profissional, emocional).

De que adianta saber muito, se somos infelizes, se temos dificuldades em assumir desafios, em sair de situações de opressão em alguns campos?

A educação – na sua dimensão pessoal – pode contribuir para que façamos escolhas significativas na construção de uma vida com sentido, que nos realize, que tenha valor aos nossos olhos e aos de outras pessoas. É fundamental construir um percurso de vida que valha a pena, que nos traga cada vez mais realização e que seja motivo de orgulho: realizamos algumas coisas interessantes: "contribuí para melhorar a vida
de centenas de alunos", ou "criei uns filhos que estão aprendendo a seguir seu caminho"... Uma das maiores frustrações das pessoas é constatar que não construíram algo de que se orgulhem e que as realize, que deixaram passar o tempo e se acomodaram na mediocridade.

Podemos analisar o impacto da educação, a longo prazo, pela facilidade maior ou menor em enfrentar dificuldades, em fazer escolhas mais interessantes para nossa vida, na capacidade de modificar o que nos prende, o que nos complica na vida profissional, familiar, social; na constatação de que construímos uma vida que faz sentido e nos realiza.

Um dos campos mais importantes da educação pessoal é conseguir discernir o que vale a pena manter das visões de mundo que nos foram transmitidas pelos nossos pais e
educadores na infância. Recebemos muitos valores prontos, formas de enxergar o mundo muito específicas. É importante ter condições de rever o que faz sentido depois que vamos crescendo e libertar-nos de muitos medos, preconceitos, deturpações, simplismos, que nos foram passados, muitas vezes com a melhor das intenções. Educar é ajudar a desconstruir o que não nos serve mais e reconstruir de forma mais ampla valores, emoções, visões de mundo mais condizentes com o nosso grau de percepção atual.

Muitos ficam tolhidos pelo medo, pela inércia, pelo comodismo de não pensar criticamente. Num mundo cada vez mais complexo, de brutais mudanças, mas onde há muitos valores que nos complicam (como o consumismo, o mostrar-se diferente do que se é) a educação humanista, integral, profunda é decisiva para ajudar a crescer na nossa realização pessoal, familiar, profissional e social.

Texto complementar do livro: A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Ed. Papirus.

5. De acordo com as informações apreendidas do texto, pode-se afirmar que
(A) se acomodar na mediocridade é poder modificar o que nos prende.
(B) educar é criar condições que capacitem os filhos para fazerem escolhas em todos os campos.
(C) construir uma vida mais plena de sentido não implica realizações no campo intelectual, emocional, profissional e social.
(D) parecer o que não é e comprar além dos limites são valores importantes numa educação humanista.
(E) o principal objetivo da aprendizagem é acumular informações.

6. Assinale a alternativa que reúne as afirmações corretas em relação às afirmações contidas no texto.

I. A realização, que é o sentido da vida, depende de escolhas significativas valorizadas por nós, independente do parecer dos outros.
II. Fazer opções interessantes entre idéias, valores, visões de mundo, depende de um trabalho educador conjunto entre escola, família e comunidade.
III. O papel da escola deve ir além, não apenas mostrar caminhos, mas acompanhar a concretização dos resultados, a realização pessoal, profissional e emocional do indivíduo.
IV. A capacidade de enfrentar problemas no âmbito pessoal, social ou profissional independe da educação.

É correto o que se afirma apenas em
(A) I e III.
(B) I, II e IV.
(C) II e IV.
(D) II e III.
(E) III e IV.

7. Assinale a alternativa que melhor substitui os termos grifados no trecho abaixo, fazendo as adaptações de concordância necessárias, sem alterar a informação do
contexto em que está inserido. Muitos ficam tolhidos pelo medo, pela inércia, pelo
comodismo de não pensar criticamente.

(A) dificultados/ ignorância/ conforto
(B) proibidos/ indisposição/ impotência
(C) paralisados/ lentidão/ acomodação
(D) imobilizados/ torpor/ bem-estar
(E) inibidos/ indolência/ conveniência

Leia o texto abaixo para responder às questões de 8 a 10.

Aprendendo com e ao longo da vida
José Manuel Moran

A educação é um lento processo de aprender o que é significativo para a vida, de aprender a tornar-se cada vez mais livre, mais independente de tudo o que nos foi imposto, trazido de fora.

A educação é aprender a discernir, escolher o que vale a pena entre tantas informações, emoções e valores que nos transmitiram.

A educação é um processo contraditório de libertação, de fazer nossas escolhas conscientes, de viver nossa vida e não a dos outros, de evoluir na direção de uma maior autonomia e realização.

A educação é um processo complexo, rico, tenso de tornar a vida importante, de achar o lugar, as atividades, as pessoas significativas.

O maior desafio que temos é aprender a transformar-nos em pessoas cada vez mais humanas, sensíveis, afetivas e realizadas. De nada adianta, saber muito, se não o aplicamos nas nossas vidas.

A educação, sem dúvida, tem uma dimensão claramente social, de aprender com a experiência dos outros, de saber conviver com as diferenças, de contribuir para melhorar a sociedade em que nos encontramos. Mas possui também uma dimensão que não se valoriza muito hoje na escola: a do desenvolvimento pessoal integrado, constante e
transformador. A educação pessoal acontece ao longo de nossa vida, no desafio maravilhoso de crescer, de evoluir mais em todas as áreas, de tornar-nos pessoas mais livres, de aprender a conviver com nossas dificuldades, de aprender a conviver com as pessoas, com os animais, com o planeta, com o universo.

A educação é eficaz quando consegue que cada um de nós se sinta motivado internamente a querer conhecer mais e a procurar mudar o seu comportamento, as atitudes e os valores ao longo da vida.

Aprendemos pouco, quando só focamos o lado profissional, quando só queremos aprender para ganhar mais dinheiro. Aprendemos pouco quando nos acomodamos e não
acreditamos que possamos evoluir mais. Aprendemos pouco quando mostramos uma face externa para os outros que não corresponde ao que intimamente percebemos; aprendemos
pouco quando não acreditamos que valha a pena perseverar no processo de crescer sempre, de entender melhor, de aceitar-se, de tentar as mudanças possíveis.

A educação é eficaz quando nos ajuda a enfrentar as crises, as etapas de incerteza, de decepção, de fracasso em qualquer área e nos ajuda a encontrar forças para avançar e achar novos caminhos de realização.

A educação é eficaz a longo prazo, no “Enade” da vida, quando, em determinados períodos, olhamos para trás e avaliamos o que construímos, onde avançamos, onde nos
perdemos; e quando olhamos para o presente e analisamos se continuamos aprendendo, se nos sentimos pessoas mais amadurecidas emocionalmente, intelectualmente, eticamente.

Hoje estamos tão preocupados pelo julgamento social, que, muitas vezes, agimos como atores, representando papéis que nos desfiguram. A educação precisa insistir mais na
aprendizagem a relacionar-nos com as nossas expectativas e contradições, na construção de uma identidade coerente, que integre o pessoal, o profissional e o social.

8. Assinale a alternativa que está em desacordo com o texto.
(A) Procurar mudar o comportamento não faz parte da educação. A evolução atinge o seu limite na vida adulta.
(B) Educar implica libertar e independer.
(C) Aprender com a experiência dos outros é sinal de sabedoria.
(D) O jovem que recebeu boa educação tem a capacidade de discernir, escolhendo o que é bom.
(E) O julgamento social, muitas vezes, nos obriga a representar, deixando nossa real identidade de lado.

9. De acordo com o texto, assinale a alternativa que não corresponda ao contexto de uma boa educação.
(A) Aceitar e conviver com as diferenças.
(B) Conformar-se diante das limitações.
(C) Fazer escolhas conscientes.
(D) Acreditar no crescimento contínuo.
(E) Olhar para trás sem carregar culpas.

10. Ao citar a “construção de uma identidade coerente”, o autor tem a intenção de dizer que devemos ser
(A) eficientes em nossas atitudes.
(B) constantes nas representações impostas pela sociedade.
(C) sintonizados ao social, ao profissional e ao pessoal.
(D) bem sucedidos.
(E) eficazes e prudentes com os relacionamentos.

LEGISLAÇÃO

11. A Resolução nº 2 do CNE/CEB, de 07 de abril de 1998, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, prevê, no corpus do artigo 3º, que as escolas deverão estabelecer como norteadores de suas propostas pedagógicas alguns princípios.

Analise as alternativas abaixo e assinale a que não traz esses princípios.
(A) Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum.
(B) Princípios dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
(C) Princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.
(D) Princípios dos direitos ao exercício da cidadania, do desenvolvimento e exercício coligidos da criatividade e considerações acerca da autonomia da escola no
contexto de gestão democrática.
(E) Princípios éticos (autonomia e ordem democrática), de cidadania (direitos e deveres) e estéticos (sensibilidade e criatividade).

12. Em conformidade com o artigo 13 da Lei 9.394/96 – LDBEN, em seus incisos I e II, ressalta-se o necessário protagonismo dos professores no processo de construção coletiva do projeto pedagógico. Quanto à Educação Especial e à aprendizagem do educando com necessidades educacionais especiais, não será possível conceber que
(A) o aluno irá se moldar e/ou se adaptar à escola; para tanto, a escola é que, consciente de sua função, colocar-se-á à disposição do aluno, promovendo, assim, um espaço inclusivo.
(B) o educando com necessidades educacionais especiais atinja os objetivos da educação geral.
(C) o planejamento e a melhoria, consistentes e contínuos da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino, com vistas a uma qualificação crescente do processo pedagógico para a educação na diversidade, impliquem ações de diferentes
naturezas, tais como a administrativa, a pedagógica, etc.
(D) a comunidade escolar, no seu pleno conjunto – alunos com ou sem necessidades especiais, agentes, professores, direção [et all] – estarão articulados com os níveis de governo.
(E) os centros e as entidades de pessoas com deficiências, além das instituições de ensino superior e de pesquisa e, também, os meios de comunicação, etc., interatuem no processo de inclusão.

13. Segundo o artigo 59 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 1996, em consonância com a Resolução CNE/CEB nº 2/2001 que Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, fica assegurado, pelos sistemas de ensino, aos educandos com necessidades especiais:

I. currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender as suas necessidades.
II. terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do Ensino Fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para superdotados.
III. professores com especialização adequada em nível superior para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos em classes comuns.
IV. educação especial para o trabalho, visando sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentem uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual e psicomotora.
V. acesso igualitário às subtrações dos programas sociais disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) II, III, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.

14. A Lei 8.069, de julho de 1990, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, em seu Capítulo II, Título V do Conselho Tutelar, ratifica as atribuições do órgão de
menção. Para tanto, concebe-se impertinência a este organismo
(A) reger ao prelado judiciário os casos que sejam de sua envergadura.
(B) emitir relatórios e solicitar certidões de nascimento e, também, de óbito de criança ou adolescente, se assim se fizer imprescindível.
(C) dirigir ao Ministério Público apontamentos ou fato que componha infrações do tipo administrativa e/ou penal que se oriente de encontro aos direitos da
criança e do adolescente.
(D) deliberar, plena e unicamente, pela força de comando judiciário que lhe é outorgada, a petição de quem tenha fidedigna autoridade.
(E) atribuir ao Ministério Público, para decorrência das ações de perda ou cessação do poder nacional.

15. Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a LDBEN – Lei 9.394/96, em seu artigo 5º, garante que “o acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo”. Para tanto, serão atribuições e exigências [et all] designadas aos sistemas
de ensino e asseguradas pelo Poder Público
(A) Estados e municípios atuarem em regime de colaboração, a fim de recensear a população em idade escolar para o Ensino Fundamental e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso, além de fazer-lhes chamada pública e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.
(B) o acesso ao ensino obrigatório, contemplando, em seguida, as demais modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais legais.
(C) comprovação da negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime consuetudinário.
(D) garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, estabelecendo contornos alternativos de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior.
(E) a União prestar assistência aos Estados e municípios que trabalharam em regime de
colaboração sob incumbência da garantia do preceito constitucional.

16. Os artigos 7º e 8º da LDBEN, inseridos no corpus da Resolução CNE/CEB nº 2/2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, fazem
menção ao atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns do ensino regular em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica e acerca das classes comuns e sua organização nos estabelecimentos de ensino. Para tanto, constitui-se incoerência
(A) professores das classes comuns e da educação especial, capacitados e especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos.
(B) distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias classes do ano escolar em que forem classificados, de modo que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar pela diversidade.
(C) sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem cooperativa em sala de aula; trabalho de equipe na escola e viabilização emblemática de redes de apoio, sob participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes e outros recursos da comunidade.
(D) condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e conhecimento com as necessidades/ possibilidades surgidas na relação pedagógica, inclusive por meio de
colaboração com instituições de Ensino Superior e de pesquisa.
(E) serviços de apoio especializado em salas de recursos, nas quais o professor especializado em Educação Especial realize a complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos, equipamentos e materiais específicos.

17. O artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394, de 1996, que trata dos princípios e fins da educação brasileira, garante: “A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho”.

Consoante a esse postulado,
(A) tem-se o projeto pedagógico da escola – que se viabiliza, por meio de uma prática pedagógica que tenha como princípio norteador, a promoção do desenvolvimento da aprendizagem de todos os educandos, inclusive daqueles que apresentem necessidades educacionais especiais.
(B) tem-se a análise de causa – ajuizar o aluno como “tronco de um problema”, infligindo a ele um amoldamento aos padrões de normalidade, viabilizando, assim, que ele aprenda quando inserido junto aos demais alunos.
(C) tem-se a conjuntura social – agenciar a interação entre as ações desenvolvidas pelas esferas de poder de modo a acender em todo o conjunto social o movimento de conscientização acerca da imensa diversidade contida na escola, promovendo o implemento de acolhimento dos diferentes alunos e de suas especificidades.
(D) têm-se as esferas de poder – cominar e balizar às instâncias de poder (União, Estados, Distrito Federal e municípios) e aos domínios responsáveis pela Educação Especial a responsabilidade por uma educação que se conceba, verdadeiramente, inclusiva.
(E) têm-se as regionalidades e a localidade – edificar, isoladamente, possíveis espécies de importância acerca da diversidade localizada dentro do contexto
escolar.

18. No artigo 227 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, tem-se: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação [...]”. Importâncias ratificadas pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Para tanto, os parágrafos inseridos no corpus constitutivo deste artigo trazem algumas considerações. Assinale a alternativa que não traz uma dessas considerações.
(A) As considerações podem ser compreendidas pela promoção, por parte do Estado, de programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não-governamentais e obedecendo alguns preceitos.
(B) A lei trará a disposição acerca das normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.
(C) O direito à proteção especial abrangerá aspectos de idade mínima para admissão ao trabalho, garantia de direitos previdenciários e trabalhistas, além de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica.
(D) A opulência aos princípios de difusão, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, mediante aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; concomitantemente, o Poder Público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, à desídia quanto ao acolhimento, sob forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado.
(E) As considerações podem ser compreendidas pelos programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependentes de entorpecentes e drogas afins; simultaneamente, a lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

19. No Brasil, a avaliação ainda é concebida para aprovar ou reprovar o aluno e é utilizada, simultaneamente, como instrumento de classificação do educando. Concomitantemente, o conceito, a função e os instrumentos de avaliação na rede municipal da cidade de Sorocaba são redirecionados por meio da Deliberação e
Indicação nº 01/2001, expedidas pelo Conselho Municipal de Educação da cidade. Portanto, a averiguação do rendimento escolar, nesse município, concretizar-se-á
(A) por procedimentos legais e formas operacionais para atendimento de pedidos de reconsideração e recursos, que são cogentes à reflexão acerca da finalidade da avaliação que tem como objetivo inicial a quantificação dos resultados.
(B) pela aplicabilidade no processo de ensinoaprendizagem; sendo assim, o enfoque da avaliação não deverá ser apenas no aluno, mas na classe e na escola, de modo que a averiguação seja plena e constante, com a imprescindível atribuição de notas e conceitos.
(C) sob reconsideração dos sistemas de ensino que ainda avaliam formativamente, com base em tarefas pré-definidas e aplicadas, exclusivamente, para contabilizar o que o aluno aprendeu.
(D) nos conteúdos acadêmicos, que se constituem de uma grande lista de conteúdos a serem apreendidos pelo educando e ajustam-se aos objetivos de inclusão escolar o qual a cidade preserva.
(E) mediante processo interpessoal de aprendizagem que sugere que o aluno seja integralmente avaliado por intermédio de suas necessidades, realidades e competências, entretanto, a avaliação deverá, também, contemplar o desempenho do professor, assim como a seleção dos métodos, procedimentos e materiais que foram utilizados.

20. A Deliberação nº 2 do Conselho Municipal de Educação de Sorocaba em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, fixa normas para operacionalizar a avaliação nas escolas quanto à (re)classificação de alunos nas escolas da rede municipal de ensino. Para tanto, não delibera que
(A) a classificação deverá ser feita por intermédio da diretoria de ensino que irá designar os procedimentos a serem realizados pela escola, entretanto, a unidade escolar precisará ter em seu regimento qualquer referência acerca da (re)classificação de alunos.
(B) a classificação constará em qualquer série ou equivalente com exceção da primeira série do Ensino Fundamental.
(C) ocorrerá por promoção dos alunos da própria escola com aproveitamento da série ou equivalente anterior, assim como por transferência de alunos de outras escolas por meio de avaliação feita pela própria escola, independentemente da escolarização
anterior.
(D) na classificação, sem escolarização anterior, sejam necessárias algumas medidas, tais como ser requerida no início do ano letivo e, excepcionalmente, em outras épocas.
(E) o interessado deve indicar a série em que pretende matrícula, observando-se a idade de correlação.

CONHECIMENTOS TEÓRICO-PEDAGÓGICOS

21. De acordo com Freire (1997), o professor, quando entra em uma sala de aula, deve estar aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições,
concebendo-se como um ser crítico e inquiridor, inquieto na tarefa de ensinar.
Para tanto, insiste em um saber necessário ao professor dentro deste contexto, que é
(A) (re)conhecer que saber ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
(B) distinguir os momentos de permitir possíveis questionamentos dos educandos, pois a noção de limites no processo de ensino-aprendizagem só pode ser delimitada pelo professor.
(C) perceber quando se faz necessário um posicionamento mais impresso de autoridade no que se refere à disciplina em sala de aula.
(D) pensar certo ao compreender que ensinar é transferir conhecimento, portanto assumir o papel de motivador mor da aprendizagem e aquisição cultural dos educandos.
(E) salientar a sua importância em sala de aula de modo a justificar posturas mais autoritárias mediante intervenções infundadas dos discentes.

22. Para Freire (1997), ensinar exige liberdade e autoridade, porém o autor concebe que a liberdade sem limite é tão negada quanto a liberdade asfixiada ou castrada. De fato, um problema encontrado entre os educadores que têm posturas didáticas mais democráticas tem sido o como trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade
do limite seja assumida eticamente pela liberdade.
Dessa forma, pode-se compreender(,)
(A) numa óptica progressista, quanto mais livre mais crítico, porém a autoridade deverá submergir-se no caráter de assessoramento ratificando nas relações humanas as posições hierárquicas de comando.
(B) sob o ponto de vista ético, quanto mais criticamente a liberdade assume o limite necessário tanto mais autoridade tem ela para continuar lutando em seu nome, pois a liberdade amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa de seus direitos em
face da autoridade dos pais, do professor e do Estado.
(C) a clara idéia do autor em vislumbrar uma atuação mais autônoma do professor na prática pedagógica, uma vez que associa a idéia de liberdade à de autoridade sendo, portanto, um chamamento à libertação do professor nas relações didáticas e uma
reafirmação de sua condição de superioridade no processo.
(D) que liberdade e autoridade são necessidades intrínsecas aos seres humanos, para tanto, o professor vê-se recalcado ao exercício de ambas no âmbito de escolarização formal por perceber que a liberdade do aluno tomou o lugar de sua liberdade e que, portanto, exercer a profissão com mais autonomia implica riscos que não irão compensar.
(E) o movimento progressista indo de encontro às necessidades indicadas como primordiais ao exercício docente, uma vez que só se tem o reconhecimento do que se é importante quando sentimos a ausência na necessidade de utilização.

23. A prática educativo-crítica vislumbra, dentro de uma experiência especificamente humana, que a educação é uma forma de intervenção no mundo. Trata-se de uma intervenção que, além do conhecimento dos conteúdos bem ou mal ensinados e/ou aprendidos, implica tanto esforço de reprodução da ideologia dominante quanto seu
desmascaramento. Por outro lado, nem apenas pode ser reprodutora e, tampouco, apenas desmascaradora da ideologia dominante (Freire, 1997). Faz-se imprescindível, para o entendimento da dialética supramencionada, conceber a prática educativa da educação
(A) de um modo neutro, indiferente a qualquer destas hipóteses, pois não se tem reprodução da ideologia dominante e não há, também, contestação desta mesma ideologia.
(B) submergida na tarefa de reprodutora da ideologia dominante e consiga desocultar a realidade a fim de promover um equilíbrio entre as duas hipóteses apresentadas.
(C) dentro da óptica docente que reconhece que a atuação do educador não pode ser neutra por exigir um posicionamento, uma decisão e até uma ruptura, concomitantemente ser a favor da liberdade contra o autoritarismo, da democracia contra a ditadura.
(D) inserida no contexto administrativo da escola, pois a distribuição do currículo (conteúdo ideológico), a elaboração e execução do planejamento e a distribuição de aulas aos professores das áreas específicas etc. são de responsabilidade do diretor
de escola e este é o principal representante dos interesses hegemônicos.
(E) mergulhada nos preceitos e valores socioculturais mais amplos, pois o processo de ensinoaprendizagem é um campo estrito de análise e, portanto, não sustenta por si só o trabalho de reprodução de ideologias dominantes.
24. O tema avaliação torna-se problemático à medida que amplia a contradição entre o discurso e a prática dos educadores. Sendo assim, faz-se necessário desestabilizar as práticas rotineiras e automatizadas da avaliação a partir de uma tomada de decisão coletiva sobre o significado desta prática. Para Jussara Hoffmann, a avaliação educacional configura-se em mito e desafio, sendo estes ligados, respectivamente,
(A) ao autoritarismo e à análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a avaliação.
(B) à noção do impossível e à justificativa para capacitação e treinamento docente.
(C) ao sonho de uma educação pública de qualidade e à efetivação do continuum formativo do educador.
(D) à (re)construção da práxis pedagógica a partir das necessidades coletivas e o aprimoramento individual por meio de cursos de capacitação.
(E) à mitificação do trabalho docente e às inabilidades de atuação.

25. Os seres humanos não nascem humanos, aprendem a ser humanos. Para tanto, nessa aprendizagem, há sucesso e fracasso. Deste modo, a Educação Básica não poderia reduzir esse direito ao domínio de habilidades e competências pontuais, pois tal reducionismo empobrece e reduz o ensinar e, conseqüentemente, os ensinantes
(Arroyo, 2000).

Para este autor, faz-se necessário que o professor
(A) reinterprete a função de ensinar aprendendo a ser humano e a recuperar o sentido do ofício de mestre em consonância com uma matriz pedagógica calcada na curiosidade para aprender a ser.
(B) aprenda além da própria escola com um aprendizado efetivo e próprio para o ofício de ensinar, pois não há déficits advindos das experiências únicas vivenciadas por cada ser humano em seu contexto de vida.
(C) reconheça que a curiosidade é algo intrinsecamente do mundo infantil e que, portanto, o ofício docente deve estar embasado no conhecimento epistemológico das inúmeras leituras advindas do universo clássico-literário.
(D) perceba que a docência deve instigar o aluno à curiosidade, mesmo que a vontade de aprender dentro da escola por parte dos alunos seja tarefa única dos próprios discentes.
(E) saliente ao educando a importância da formação para o atendimento das necessidades do mercado e que o seu ensinar sempre tenha sentido, independentemente da vontade do aluno.

26. “As sociedades tendem a domesticar os indivíduos por meio de mitos e idéias [...], entretanto os mitos e as idéias voltaram-se sobre nós”
(Morin, 2000).

A reflexão descrita sugere que [mitos e idéias] invadiram os seres humanos de modo a deixar seu legado. Segundo o autor, assinale a alternativa que exprime a herança advinda destes dois elementos.
(A) Emoção, amor e raiva, porém nem todos os homens são capazes de morrer por uma idéia.
(B) Emoção, amor, raiva, êxtase e fúria; os humanos possuídos são capazes de morrer ou matar por um deus, por uma idéia.
(C) Amor e ódio e, neste contexto, todos os homens são capazes de morrer ou matar pelo caráter de passionalidade.
(D) Êxtase e fúria são elementos herdados pelo campo de idéias sociais que sucumbe a individualidade humana. Simultaneamente, os seres humanos tornam-se mais agressivos mediante situações desconfortáveis.
(E) As emoções são frutos da percepção momentânea e, neste sentido, nada têm a ver com domestificação e sim com descontrole e/ou inadaptabilidade social de certos seres humanos.

27. Segundo o autor Miguel Arroyo (2000), a idéia do ambíguo sonho da profissionalização surge como remédio para que nossa identidade seja afirmada, já que no final dos anos 70 houve uma opção pelos “trabalhadores em educação” e mais atualmente se fala em “profissionais”, como se tivesse obtido uma redefinição da auto-imagem do professor. Neste sentido, dá para se ter um estatuto profissional enquanto professores de Educação Básica, para tanto, os critérios profissionais precisam ser definidos, assim como a competência. No entanto, os mestres da Educação Básica, segundo o autor, mesmo com seus saberes e competências, não têm garantido o reconhecimento social como acontece com os médicos, por exemplo. Há questionamentos a serem feitos para uma real concepção do ser professor e da imagem a ser construída deste profissional. A partir dos pressupostos supramencionados, assinale a alternativa que, para o autor, seria um ponto inicial de análise.
(A) A imagem concebida de nosso papel social corresponde apenas às expectativas irreais de uma sociedade delirante.
(B) Elaborar uma percepção fidedigna acerca de nossa profissão é tarefa sugestionada por padrões sociais determinantes, dominantes e político.
(C) Somos a imagem que fazem de nosso papel social e não o que insistimos em ser; simultaneamente temos a imagem social construída sobre o ofício de mestre e as diversas formas desse exercício.
(D) O posicionamento político de nosso ofício determina uma forma de exercício coerente com o que se espera. Para tanto, o campo social em que se insere o docente é imprescindível para designar sua maneira de atuar, sem relevância na sociedade em
geral.
(E) Competência docente refere-se a todo o conjunto de saberes necessários à prática pedagógica bem sucedida; por outro lado, há, neste contexto, uma dualidade a ser superada pelo educador: seus saber e saber-fazer.

28. O projeto político-pedagógico da escola é entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola.
Para Veiga (2006), a escola é concebida como espaço social marcado pela manifestação de práticas contraditórias, que apontam para a luta e/ou acomodação de todos os envolvidos na organização do trabalho pedagógico. Para tanto, a construção do projeto políticopedagógico parte de alguns princípios, que são:
(A) liberdade e, conseqüentemente, autonomia às decisões, gestão democrática e participativa.
(B) desempate, aristocracia, valorização do magistério e melhores condições de trabalho.
(C) igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério.
(D) divisão de tarefas, exercício de funções e obrigações, qualidade e meritocracia.
(E) qualidade, liberdade e gestão democrática do ensino público.

29. “[...] O saber pedagógico necessário depende mais de ser vivido do que ser transmitido, pois assim será aprendido num diálogo atento: com os diversos aprendizados, como percurso da nossa formação, com a trajetória daqueles
com os quais convivemos”. Segundo Arroyo (2000), trata-se da exploração das linguagens e expressões humanas além da leitura de teoria, dos saberes produzidos. Ainda neste contexto, o autor menciona acerca da leitura de outras manifestações do avanço da consciência dos direitos, das lutas pela dignidade e direitos fora e,
também, próximos da escola, das famílias e da comunidade. Ratificando tais considerações, tem-se a necessidade de
(A) “elencar fatos verídicos, trágicos e de conspiração sociopolítica para elucidar o quanto a população de baixa renda tem sofrido ao longo do processo histórico, justificando a postura que vem sendo adotada por muitos educadores na prática
pedagógica”.
(B) “ler e escutar a história real, brutal da infância popular, daqueles que jamais poderão voltar a uma época não vivida, e, concomitantemente, refletir sobre a teoria, a prática e os projetos, mas não se esquecer dos sujeitos”.
(C) “aculturar os alunos dentro da escola para promover a difusão da cultura dominante, uma vez que o alunado terá reconhecimento de seu amplo conjunto de habilidades se estiver em consonância com as expectativas socialmente determinadas pelo poder minoritário, porém de grande expressão na grande conjuntura social”.
(D) “desenvolver o olhar pedagógico de sujeitos preocupados com a desumanização, promovendo a formação dos seres humanos mestres e estudantes, tornando-os sujeitos”.
(E) “olhar com olhos atentos, de afetuosidade perante os brutais processos de desumanização a que são submetidos tantas mulheres e homens perto de nós, tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos com quem convivemos como educadores”.

30. O eixo administrativo da escola refere-se à organização da escola em amplo sentido e, nele, destacam-se o estilo de gestão e a figura do diretor como agente promotor de um processo que envolve outro padrão de relacionamento, não só interno, mas com a comunidade e com o sistema educacional no qual a escola está inserida. Para tanto, pode ser medido, segundo Veiga (2006), por intermédio de algumas dimensões. São elas:
(A) racionalidades interna e externa, controle de ações, administração de pessoal e administração de material.
(B) controles normativos, racionalidade interna e administração de material.
(C) gestão de pessoas, gestão de materiais, controles normativos e de natureza social.
(D) forma de gestão, controles normativo-burocráticos, racionalidade interna, administração de pessoal, administração de material e controle de natureza social.
(E) gerenciamento de materiais, racionalidade interna, administração de pessoas e controles normativoburocráticos.

31. Para Morin (2000), é preocupante o fato de a Educação permanecer-se cega quanto ao que seja o conhecimento humano e, também, saber que o conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão [...]. A educação do futuro, para o autor, é saber enfrentar o problema da dupla face do erro e da ilusão. Sendo assim, faz-se possível afirmar que à educação não competiria
(A) mostrar que não existe conhecimento que não esteja ameaçado pelo erro e pela ilusão, pois o conhecimento não é um espelho das coisas e nem do mundo externo, mas sim traduções ou reconstruções codificadas pelo sentido.
(B) conceber que o conhecimento trata-se de traduções e reconstruções cerebrais com base em estímulos ou sinais que resultam de percepções passíveis de erros.
(C) indicar que o erro pode advir da percepção, mas existe o erro intelectual.
(D) apontar que o conhecimento fundamenta-se no traduzir e reconstruir e, portanto, comporta interpretação sob o risco do erro na subjetividade do conhecedor, pois a projeção de emoções e de nossas perturbações mentais aumentam, significativamente, os riscos de erros.
(E) esclarecer que os erros mentais não existem, pois nossa memória não é fonte de erros, já que todas as informações são armazenadas e, portanto, caberia às escolas e propriamente ao educador reavivar todas as lembranças advindas das inúmeras experiências trazidas pelo educando do seu contexto de vida.

32. Diante do erro, quando é concebido de modo construtivo, considera-se que o conhecimento produzido pelo educando, num dado momento de sua experiência de vida, é um conhecimento em processo de superação. A criança e o jovem aprimoram sua forma de pensar o mundo à medida que se deparam com novas situações, novos desafios e (re)formulam suas hipóteses. Tal maneira de avaliar pode ser compreendida num contexto de
(A) averiguação da aprendizagem inovadora ainda desconexa das reais necessidades do educando, pois se concretiza de modo subjetivo, sem constatação de sua viabilidade.
(B) avaliação desvinculada da concepção de verificação de respostas certas e/ou erradas, pois encaminha o educando num sentido mais investigativo e reflexivo no qual se privilegia a manifestação dos alunos.
(C) verificação vinculada à concepção de classificar, pois imprime a inópia subliminar de quantificar atividades e/ou as ações do educando, mesmo que se apresente num momento inicial, como uma análise meramente qualitativa.
(D) constatação da relação dialética do ensinar e aprender, além do distanciamento entre tais ações, pois ensinar, aqui, faz menção ao saber epistemológico oferecido pelas instituições de ensino e o aprender refere-se às aprendizagens advindas do cotidiano, de situações espontâneas, do senso comum.
(E) comprobabilidade de que avaliar subjetivamente não constata de fato o que o aluno aprendeu, mas ratifica a importância da troca de experiências ao desenvolvimento pleno do educando.

33. O educador vê-se constantemente desafiado a saber lidar e agir em situações inesperadas. Trata-se de atuar sob o foco da surpresa, pois o inesperado, quando se manifesta, nos surpreende. Segundo Morin (2000), nossas idéias e teorias não têm estrutura para aceitar o novo. Por outro lado, a habilidade de saber lidar com situações inusitadas torna-se imprescindível nas relações didático-pedagógicas assim como nos mais diversos contextos sociais. Para tanto, há de se compreender que, em qualquer educação,
(A) as teorias fundamentarão o campo das ações de tal modo que ao lidarmos com o inesperado poderemos sustentar princípios, idéias, valores etc., tão bem arraigados.
(B) o inesperado só promoverá repúdio e medo se não houver argumentos mentais e/ou intelectuais para o saber agir, pois o profissional que pesquisa, que faz uso constante de leitura, tem seu leque de conhecimentos ampliado e dificilmente verá problema nas diversas e novas situações.
(C) homens e mulheres são brinquedos inconscientes de suas idéias e de suas mentiras e, portanto, um dever primordial da educação será o de promover a cegueira aos erros alheios, uma vez que os seres sociais são condicionados a não quererem vivenciar
situações novas.
(D) haverá a necessidade de destacar as grandes interrogações sobre nossas possibilidades de conhecer, pois precisamos ser capazes de rever nossas teorias e idéias de modo a esperar pelo inesperado.
(E) situações inusitadas não são passíveis de aceitação humana, pois a conjuntura social está toda engendrada por meio de planejamentos e projetos que fazem com que imprevistos não sejam permitidos por implicarem em perda de tempo e/ou prejuízos financeiros, culturalmente não temos tempo para arriscar.

34. “No mundo globalizado, ser aluno é ser eternamente aprendente [...]. O aluno é aprendente ao longo da vida, em interação constante com as oportunidades que o
mundo oferece. Ao professor, compete orientar o aluno nessa trajetória, fazer o educando perceber-se como participante deste mundo”. (Alarcão, 2003). Sendo assim, a aprendizagem é um modo de compreender melhor o mundo na medida em que conseguimos melhor utilizar seus recursos. Subliminarmente à descrição reflexiva supramencionada, têm-se concepções teóricas de ensino, denominadas por abordagens
(A) tradicionalista e comportamentalista de ensinoaprendizagem.
(B) tradicional e humanista de ensino-aprendizagem.
(C) construtivista e socioculturalista de ensinoaprendizagem.
(D) humanista e cognitivista de ensino-aprendizagem.
(E) tradicionalista e socioculturalista de ensinoaprendizagem.

35. Segundo Hoffmann (2001), o fenômeno avaliação é indefinido e estabelece a seguinte relação: dar nota = avaliar, fazer prova = avaliar, registro de notas =
avaliação. Deste modo, vários significados são atribuídos ao termo avaliação: análise do desempenho e julgamento de resultados [...]. Para a autora, há uma dicotomia entre educação e avaliação, uma vez que são vislumbradas
(A) em momentos distintos e não relacionados, pois a ação avaliativa é definida como julgamento de valor dos resultados alcançados e, portanto, estão inerentes a essa concepção a arbitrariedade e o autoritarismo.
(B) sob objetivos diferenciados, já que a educação tem um sentido amplo de formação do ser social e a avaliação refere-se à obtenção de dados mensuráveis do rendimento e aproveitamento do educando dentro do âmbito escolar, sem relação com o conjunto social.
(C) com finalidades distintas – a educação tem objetivo formativo, de caráter sociopolítico, e a avaliação evidencia aspectos de referência cognitiva e de níveis de escolaridade.
(D) no mesmo contexto, porém com desígnios diferentes, uma vez que a educação aprecia a formação do ser integralmente e a avaliação tem o objetivo de verificar avanços na aquisição de conhecimentos por parte do aluno.
(E) em momentos afins e relacionados. Entretanto, uma [educação] irá diagnosticar o aluno no seu amplo conjunto de competências e habilidades e a outra [avaliação], o progresso evolutivo da cognição.

36. Leia as considerações abaixo.
I. Oportunização de novos desafios, com base na observação e reflexão teórica.
II. Atribuição de notas e/ou conceitos para cada atividade realizada pelo educando.
III. Grande e significativa relevância da quantificação.
IV. Observação da criança fundamentada no conhecimento de suas etapas de desenvolvimento.
V. Relação dialógica.
VI. Aluno crítico e criativo, questionador e inventivo.
VII. Disciplina como modo de garantir a aprendizagem.
VIII. Ensino verticalizado.
IX. Valorização do processo.
X. Horizontalidade.

São implicações da avaliação e do processo de ensinoaprendizagem dissonantes das idéias de Hoffmann o presente, apenas, em
(A) I, III, VIII e IX.
(B) III, V e X.
(C) II, IV, VI e IX.
(D) IV, V, VI e VII.
(E) II, III, VII e VIII.

37. “A impotência diante dos problemas educacionais tem se constituído no sentimento mais freqüente entre os educadores que estão atualmente corroídos pelo ‘cansaço
pedagógico’ [...]”. (Veiga, 2006). A problemática não faz referência ao(à)
(A) imensa angústia dos educadores que anseiam encontrar o “como”, portanto, suplicam a receitas ou possíveis modelos de um paradigma que melhor explique o fazer educativo.
(B) desmotivação ocasionada pela baixa remuneração e condições estruturais do trabalho docente, pois faltam recursos, investimentos mais consistentes e efetivos, além do reconhecimento do papel de educador que foi, ao longo do processo histórico,
“manchado” pelas políticas públicas.
(C) fato de as teorias terem sido geradas a partir do cotidiano; faltam-lhes sustentabilidade a ações desenvolvidas na prática pedagógica, uma vez que, por não terem sido vividas, não conseguem ser absorvidas.
(D) falta de percepção e nitidez do descompasso existente, assim como a ausência de clareza de possíveis causas.
(E) embate entre o paradigma instalado e outro(s), que a realidade solicita.

38. Para Ilma Passos (2006), faz-se imprescindível o saber caminhar na direção da democracia na escola, na construção de sua identidade como espaço – tempo pedagógico com organização e projeto político próprio, ter como base as convicções que envolvem o processo como construção coletiva. Nesse contexto, não será possível supor e exigir
(A) rompimento com estruturas mentais e organizacionais fragmentadas, além da definição clara de princípios e de diretrizes contextualizadas, que projetem o vir-a-ser da escola.
(B) planejamento participativo que aprofunde compromissos, estabeleça metas claras e
exeqüíveis e crie consciência coletiva com base nos diagnósticos: geral, das áreas, por componente curricular, por setor escolar, por grupos de professores e por pessoas nos grupos.
(C) clarificação constante das bases teóricas do processo com revisão e dinamização contínuas da prática pedagógica à luz dos fundamentos e das diretrizes do currículo, da metodologia, da avaliação etc.
(D) atualização constante do pessoal docente e técnico – funcionários de todos os setores: secretária, bibliotecária, merendeira – inserida num processo de formação continuada.
(E) envolvimento e vontade política da comunidade escolar para criar a utopia pedagógica que reincide com os individualismos e estabelece a parceria e o diálogo franco, de modo a favorecer a coordenação do âmbito administrativo-pedagógico, para que seja mais competente e capaz ao comandar, fiscalizar, balizar e retificar as ações do contexto geral.

39. “[...] A autonomia, como a liberdade, é um valor inerente ao ser humano: o homem não nasceu para ser escravo ou tutelado, mas para ser livre e autônomo. Como um ser
social, sua liberdade e autonomia passam a ter relação com a liberdade e a autonomia dos outros seres humanos, também livres e autônomos. Por isso, o conceito de liberdade é sempre lembrado numa perspectiva de sociedade: a liberdade de um indivíduo acaba quando começa a do outro. Por extensão, a autonomia não é um valor absoluto, fechado em si mesmo, mas um valor que se define numa relação de interação social”. (Veiga, 2006)
A análise acerca da autonomia da escola não pode ser compreendida
(A) por um exercício de democratização de um espaço público de modo a delegar ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade de dar respostas [sentido amplo] ao cidadão [aluno e responsável] a quem servem em vez de encaminhálo para órgãos centrais distantes onde ele não é conhecido e, muitas vezes, sequer atendido.
(B) pela responsabilidade da escola de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem repassar para outro setor essa tarefa.
(C) por meio da aproximação entre escola e famílias e, conseqüentemente, pela permissão dada à comunidade de participar efetivamente do processo de ensino-aprendizagem, fortalecendo uma categoria eminentemente democrática.
(D) no respeito à diversidade e à riqueza das culturas brasileiras assim como na superação das marcantes desigualdades locais e regionais e na abertura à participação.
(E) na tolerância e eqüidade à diferença socioeconômica das classes sociais, como também no respeito e preservação à exeqüibilidade de níveis culturais.

40. “O ensino competente é um ensino de boa qualidade”. Para a autora Terezinha Rios, é imprescindível explorar a expressão “boa qualidade” para fazer conexão estreita entre as dimensões técnica, política, ética e estética do trabalho docente, pois o conceito de qualidade deve ser analisado de modo
(A) totalizante, abrangente e multidimensional; simultaneamente é social e historicamente determinado, porque emerge em uma realidade específica de um contexto concreto.
(B) determinante, consonante e bidimensional (EU versus NÓS – social: o que faço e/ou ofereço, aquilo que buscam e/ou necessitam e, ainda, esperam).
(C) a compreender os valores sociopolíticos, majoritariamente concebidos e manifestados, por uma elite da nação.
(D) a desvincular-se das necessidades de mercado, pois conceituar qualidade é realizar uma profunda análise das culturas e suas mútuas e diferenciadas expectativas.
(E) abrangente, pela acessibilidade discursiva na grande conjuntura social, totalizante, por determinar padrões a serem seguidos, e multidimensional, por negligenciar, em sua denominação, aspectos técnicos, políticos, éticos e estéticos do trabalho docente.

41. Para Rios (2001), “é importante considerar o ensino como uma prática social específica, que se concebe no interior de um processo de educação e que ocorre informalmente, de maneira espontânea, ou formalmente de maneira sistemática, intencional e organizada”. Por intermédio do gesto de ensinar, torna-se possível afirmar que o professor
(A) possibilita aos alunos a formação e o desenvolvimento de capacidades e habilidades cognitivas e operativas e, com isso, estimula-os a posicionar-se criticamente diante do instituído, transformando-o, se necessário.
(B) necessita robustecer seu papel dentro do processo de ensino-aprendizagem, reiterando valores que se esvaíram no contexto de sociedade moderna sob interferências diretas do processo de globalização.
(C) assume o papel de ensinante que aprende, constantemente, no processo de ensinar; entretanto, seu aprendizado é diferente do aprendizado dos alunos, pois há um contexto de especificidade em seu trabalho.
(D) na relação com os alunos, proporciona, por meio de um exercício de mediação, o encontro com a realidade, considerando o saber que já possuem e procurando articulá-lo a novos saberes e práticas.
(E) ratifica a idéia de que “quem ensina, ensina algo a alguém”; portanto, a ação articula-se à aprendizagem, concomitantemente, torna-se impossível falar de ensino de forma desvinculada de aprendizagem.

42. Nos dias atuais, debate-se muito acerca da formação para cidadania como tarefa da educação. Concomitantemente, é designada aos professores a contribuição para
consolidar essa constituição. Segundo Rios (2006), os educadores cumprirão tal incumbência se suas ações forem realizadas, continuamente, na direção da competência, na articulação dialética das dimensões dessa competência, pois a cidadania que se precisa formar destoa do(a)
(A) exercício da docência competente e, portanto, não será uma cidadania qualquer, uma vez que seu sentido concretiza-se num espaço democrático do qual demanda esforço coletivo de construção e no qual dilemas e conflitos estão a nos desafiar.
(B) revalidação do espaço político onde se transita o poder e que se configuram acordos de hierarquia e o de assumir compromissos.
(C) idéia de cidadania e felicidade, que têm seus significados confirmados no esforço social em que se instala a democracia.
(D) reflexão advinda a partir do desafio que se coloca à prática docente que se quer competente, no sentido de colaborar na construção de uma cidadania democrática, de uma sociedade na qual haja condições para uma vida feliz – bem ser mais do que bem estar para todos.
(E) exercício da docência competente, entretanto, será uma cidadania sugestionada e estreita, pois não se trata do sentido almejado, mas da objetivação, concretização da mesma em espaços harmônicos, isentos de conflitos e dilemas, pois assim tornar-se-á possível o diálogo e entendimento entre as pessoas inseridas e envolvidas no processo.

43. O convívio entre os pares é imprescindível para o estabelecimento da identidade de cada pessoa, concomitantemente, a identidade está abrigada nos múltiplos papéis que desempenhamos socialmente e conjuga as características singulares de um indivíduo à circunstância na qual ele se encontra. Para tanto, considere neste contexto as seguintes afirmativas:
I. a identidade é algo em permanente construção e se constrói na articulação com a alteridade.
II. a indiferença e/ou não valorização do outro é uma face da violência.
III. o outro em nossas vidas aparece como medida de nossa liberdade.
IV. a liberdade se dá na individualização.
V. os homens livres são, geralmente, os que vivem sozinhos.
VI. a liberdade se dá na relação com os nossos semelhantes.
VII. autonomia significa independência.

De acordo com Rios (2006), assinale a alternativa que constitua verdades acerca da (re)construção de nossa identidade.
(A) I, II, III e VI, apenas.
(B) II, IV e V, apenas.
(C) III, IV e VII, apenas.
(D) IV e V, apenas.
(E) IV, V e VII, apenas.

44. Os casos são a expressão do pensamento sobre uma situação concreta que, pelo seu significado, atrai atenção e merece reflexão. Para tanto, as narrativas revelam o
modo como os seres humanos experienciam o mundo e, portanto, serão melhor aproveitadas quanto maior forem os elementos significativos registrados. Sendo assim, as narrativas que são transcritas não poderão referir-se
(A) ao registro de questões do professor, mas também ter como foco os alunos, a escola e o comportamento da sociedade ou dos políticos perante a educação.
(B) ao estabelecimento de análises acerca da vida e no desdobramento de percursos profissionais, por poderem revelar filosofias subjacentes.
(C) à desmistificação de padrões de atuação e minuta de aspectos conseguidos, que visam promover a melhora e/ou alteração deles.
(D) ao manancial de reflexão do profissional, que deve ser individualizado e criteriosamente pautado na auto-observação.
(E) aos fatos do contexto físico, social e emocional do momento.

45. Segundo Alarcão (2003), “a percepção da crise educacional (sociedade da informação e do conhecimento e suas dissidentes) não pode ignorar que a escola não mais detém o monopólio do saber e, portanto, o professor não é mais seu único transmissor; simultaneamente, o aluno não é mais um “receptáculo” a deixar-se rechear de conteúdos”. Portanto, caberá ao professor
(A) promover o entendimento de seu novo papel e resignar-se à condição de informante do conhecimento, cuidando para não “ser atropelado” pelas informações advindas da sociedade do conhecimento por meio da globalização do saber.
(B) identificar a escola como uma instituição diferenciada daquela que estava habituado a ver, entretanto resistir “bravamente” à manutenção de seu status quo para não haver banalização do trabalho docente desenvolvido em sala de aula.
(C) aceitar e situar-se nestas novas circunstâncias, pois impõem-se aos alunos exigências mais complexas, tais como aprender a gerir e a relacionar informações para poder transformá-las no seu conhecimento.
(D) enjeitar a introjeção advinda do meio social quanto à importância e força das informações concebidas no senso comum, isto é, advindas do cotidiano experienciado pelo aluno.
(E) acolher e buscar seu lugar nesta nova conjuntura; simultaneamente, permanecer na transmissão de conhecimento, já que o aluno sempre seguirá seus “passos” por se tratar daquele que, embora inserido e atuante em um novo contexto, consistirá na
pessoa que “sabe das coisas”, afinal ele é, e sempre será, o professor.

46. Em uma reflexão generalizada, Alarcão (2003) afirma que as escolas permanecem “inertes em sua mesmice”, sentindo-se ultrapassadas e até “inúteis”, à espera de alguém que apareça para ressucitá-las; não percebem que a transformação ocorre por dentro, com as pessoas que a constituem: professores, alunos e funcionários em interação com a comunidade. Aponta ainda que algumas escolas já perceberam o fenômeno e tornaram-se escolas reflexivas.
Dessa forma, uma escola reflexiva não se caracteriza por
(A) considerar uma instituição em desenvolvimento e em aprendizagem, além de pensar e avaliar-se, construindo o conhecimento sobre si mesma.
(B) envolver os alunos na construção de uma escola cada vez melhor, que não se esquece dos pais e da comunidade.
(C) ser telecomandada do exterior, pois se concebe sem autogestão, tem seu próprio projeto (construído com a colaboração de seus membros), mas ainda necessita da aprovação dos órgãos centrais.
(D) saber para onde deve ir e avaliar-se permanentemente na sua caminhada, além de
contextualizar-se e interagir com a comunidade.
(E) acreditar em seus professores, cuja capacidade de reflexão e de ação sempre são fomentadas.

47. “[...] O mundo não é. O mundo está sendo”. A dialética expressa pelo autor Paulo Freire sugere uma análise reflexiva do ato de ensinar. O determinismo das ações no
âmbito escolar causa desesperança e desmotivação àqueles que ainda tentam promover um ensino de boa qualidade, visando à formação integral do educando ao exercício de sua cidadania. No saber-fazer pedagógico, há de se acreditar no progressivo movimento de aperfeiçoamento, de superação das dificuldades, de transgressão de padrões, de aceitação do novo sem ter medo de arriscar, pois “ensinar exige convicção de que a mudança é possível”. Diante desse contexto, faz-se possível retificar que
(A) o foco do trabalho docente é o aluno no seu amplo conjunto de competências e habilidades a serem desenvolvidas na escola, pois o professor é o mediador do que é produzido no mundo, e o mundo não pode ser distante, alheado do aluno.
(B) diante das abruptas e significativas mudanças sociais, culturais, econômicas, tecnológicas, científicas etc., o educador terá que buscar constantemente sua capacitação e aperfeiçoamento à pratica desenvolvida em sala de aula, visando melhor desenvolver as necessidades de seu caráter mediador.
(C) as nuances de qualidade da prática docente são passíveis de compreensão, uma vez que ser professor não exclui a externalização de seu campo subjetivo e, portanto, a manifestação de suas emoções negativas e/ou positivas ao exercício profissional, aos sentimentos de esperança, de desânimo, de enfrentamento e de recuo pelo medo.
(D) há uma teia de responsabilidades, uma vez que, a educação tem um sentido amplo, além do estrito, tem seus desígnios marcados por forças políticas, sociais e econômicas, simultaneamente, direcionados pelos autores em cena, que estão ou não inseridos na escola, mas coligados, de alguma forma, às ações desenvolvidas.
(E) as dificuldades encontradas no âmbito educacional público são permanentes e advêm das emergentes necessidades do mundo globalizado, que tem banalizado as ações da escola por serem ainda obsoletas ao contexto moderno e informatizado.

48. A capacidade reflexiva é inata no ser humano, mas necessita de contextos de liberdade e responsabilidade que permitem o seu desenvolvimento, porém é preciso
vencer inércias e realizar um grande esforço para sair do nível descritivo ou narrativo. Para tanto, a experiência mostra que o diálogo e a expressão assumem um papel fundamental que, segundo Alarcão, concebe-se num triplo diálogo: com si mesmo, com os outros e com a situação de tal modo que alcance um nível explicativo e crítico.
Diante do pressuposto apresentado, pode-se compreender que a noção de professor reflexivo baseia-se no(a)
(A) plano inconsciente da capacidade de pensamento e reflexão, que caracterizam o ser humano como criativo, e não como mero reprodutor de idéias e práticas que lhe são exteriores.
(B) formação do professor contemporâneo – que requer a metodologia da pesquisa – ação constituída sobre valor formativo advindo da reflexão sobre a experiência profissional, por tratar-se de um processo de intervenção social, cientificamente
apoiada e desenvolvida segundo ciclos de planificação, ação, observação e reflexão.
(C) desenvolvimento do espírito crítico que ocorre por meio de monólogos, do confronto de idéias internalizadas e de práticas observadas, assim como na capacidade de se ouvir por intermédio do outro.
(D) construção da práxis pedagógica moderna – que tem, enquanto requisito substancial, que o educador se permita ser menos autônomo em detrimento da coletividade e que o outro – seu aluno – seja sua prioridade.
(E) projeto consciente da memória e percepção de tudo que o cerca, captando idéias maiores e sendo movimentado por intermédio de ações coletivas.

49. “[...] Uma escola onde os professores se sintam felizes e úteis à sociedade e onde os alunos apreciem como é bom crescer em saber [...]. Desejo uma escola que conceba e projete, atue [...]; que tenha ambição estratégica por oposição [...], não quero uma escola que lamente o insucesso como se fosse um fardo [...]. Quero uma escola que se alimente do saber [...]”. Tais afirmativas exprimem como Alarcão gostaria que a escola fosse; concomitantemente, define a escola idealizada e presente
em seus sonhos, que pode ser definida por:
(A) “instituição anônima social, que se concebe sob ares de coletividade e assume-se em projetos de aplicabilidade futurista”.
(B) “organização que continuamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização e se confronta com o desenrolar da sua atividade, num processo heurístico simultaneamente avaliativo e formativo”.
(C) “conjuntura institucional de sistematização dos diversos saberes que, incumbida de formar, preocupa-se com a quantificação de informações a serem transmitidas aos sedentos por conhecimento”.
(D) “campo abastado de boas ações, que implicam em sustentar sua missão social maior, que é a de promover a real inserção e adequação de todos os seres humanos formados para o exercício da cidadania”.
(E) “estabelecimento no qual se comungam ideais afins de promoção e aquisição de saberes novos, assim como a reflexão e o aproveitamento dos saberes historicamente acumulados; sua responsabilidade finaliza-se em perpetuação e continuidade”.

50. “Tenho o direito de ter raiva, de manifestá-la, de tê-la como motivação para minha briga tal qual tenho o direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de tê-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a História como tempo de possibilidade e não de determinação [...].
Meu direito à raiva pressupõe que, na experiência histórica da qual participo, o amanhã não é algo pré-dado, mas um desafio, um problema” (Freire, 1997). Diante do
“desabafo literário” do autor, faz-se imprescindível refletir acerca da qualidade da Educação Pública Brasileira e, também, do posicionamento e ações dos envolvidos direta e/ou indiretamente diante dessa problemática. Para ele, diante dos problemas, dificuldades e obstáculos, o ideal é que o educador reconheça a necessidade de
(A) cruzar os braços fatalistamente diante da miséria, esvaindo, desta maneira, da responsabilidade no discurso cínico e morno, que fala da impossibilidade de mudar, porque a realidade é mesmo assim.
(B) apropriar-se do discurso da acomodação ou sair em sua defesa; adotar a fala da exaltação do silêncio imposto, de que resulta a imobilidade dos silenciados.
(C) discursar acerca do elogio da adaptação tornada como fado ou sina, negando o processo humanizador de cuja responsabilidade não se poderá eximir.
(D) adaptar-se a situações negadoras da humanização só pode ser aceito como conseqüência da experiência dominadora, ou como exercício de resistência, como tática na luta política.
(E) aceitar a condição de silenciado para não ser excluído socialmente e esperar o momento mais adequado de lutar contra as mazelas que aprisionam a liberdade de agir quando se quer.

Analista de comunicação, Atualidades


PROCESSO SELETIVO PARA O CARGO DE NÍVEL TÉCNICO SUPERIOR
FUNÇÃO: ANALISTA DE COMUNICAÇÃO, PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
JAN./2009

LÍNGUA PORTUGUESA - Texto para os testes 1 a 3

Os nutrientes competem entre si

A falta ou excesso de uma vitamina ou mineral também pode inibir o organismo de absorver algum outro nutriente importante para a saúde, como é o caso do zinco com a vitamina A. Foi notado em uma certa região brasileira, cuja alimentação básica são frutas e legumes, ou seja, alimentos ricos em vitamina A, altos índices de deficiência da mesma. Indignados, os médicos pesquisaram os hábitos dessa população e perceberam a ausência de zinco na sua alimentação. Veja outros exemplos:

• Vitamina E auxilia na absorção da vitamina A, evitando a sua oxidação. Seu excesso altera os níveis de vitamina K.
• Ácido fólico em excesso mascara a deficiência de vitamina B12 e inibe a absorção de zinco.
• Vitamina C auxilia na absorção do ferro. Seu excesso reduz a absorção de vitamina B12, causando anemia megaloblástica.
• Vitamina D é essencial para a absorção do cálcio.

Diante desses fatos, muitos médicos, mesmo os mais conservadores, estão recomendando doses diárias de suplementos vitamínico-minerais. Afinal, uma coisa é certa: o nosso corpo tem uma grande capacidade de reparação e o uso dos suplementos pode auxiliar nesse processo, corrigindo ou prevenindo as carências nutricionais, reforçando assim o sistema imunológico, importante, tanto na prevenção, como na recuperação de enfermidades.

(Informe publicitário)

1 - Pode-se deduzir do texto que

a) a vitamina E estimula a oxidação de vitamina A.
b) a carência de zinco interfere na absorção de vitamina A. (C)
c) a vitamina C em excesso é prejudicial ao processo de absorção do ferro.
d) a falta de vitamina C causa anemia megaloblástica.

2 - Ainda de acordo com o texto, considere as seguintes afirmações:

I. Sempre podemos contar com todas as vitaminas e sais minerais em uma boa refeição.

II. Pode ocorrer interferência na absorção de alguns nutrientes devido a excesso ou falta de outras substâncias presentes nos alimentos.

III.Recomendam-se doses diárias de suplementos vitamínico-minerais para corrigir ou prevenir carências nutricionais.

Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas (C)

3 - De acordo com o texto,

I. Suplementos vitamínico-minerais podem reforçar o sistema imunológico tanto na prevenção como na recuperação de enfermidades.

II. Os médicos advertem que a alimentação deve ser baseada em frutas e legumes para suprir deficiências de vitaminas.

III. O excesso de zinco inibe a absorção de vitaminas.

Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. (C)
b) I e II, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

4 - Assinale a alternativa correta quanto à ocorrência ou não da crase.

a) Às segundas-feiras costumo assistir às aulas de redação. (C)
b) Graças a perna quebrada, deixou de comparecer à solenidade.
c) A frente de todos, eles sorveram, gota a gota, o conteúdo do recipiente.
d) Os ingressos serão vendidos de segunda à sexta-feira, das 14 às 18h.

5 - Assinale a alternativa correta, quanto à concordância nominal e verbal:

a) Uma pesquisa feita pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe), realizada entre 1993 e 1994, informou que 6% da população paulista viviam em cerca de 24 mil cortiços.

b) Deve-se transportar máquinas para o local, a fim de que o começo promissor e o interesse pelo empreendimento não se transformem em apatia.

c) A política afina o espírito humano, educa os povos no conhecimentos de si mesmos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza. (C)

d) O empresário considerava necessário os belos discursos de boas-vindas aos que eram convidados a conhecer as dependências de sua indústria.

6 - Assinale a alternativa que completa corretamente a seguinte frase:

“Quando........... mais aperfeiçoado, o computador certamente ....... um eficiente meio de controle de toda a vida social.”

a) estivesse – será
b) estiver – seria
c) estivesse – era
d) estiver – será (C)

7 - Assinale a alternativa em que a palavra grifada foi empregada indevidamente:

a) Depois de ouvir várias reclamações, a polícia conseguiu descriminar os rapazes que eram suspeitos do vultoso contrabando.

b) Fui ao banco, peguei o extrato da minha conta corrente e verifiquei, então, que eu não tinha dinheiro suficiente para pagar o conserto do meu carro.

c) Minha estada na Europa foi muito agradável, pois conheci um eminente desembargador.

d) O último censo, feito pelo IBGE, apresentou um grave equívoco, ao desconsiderar significativo percentual de emigrantes que entraram no país, nos últimos anos. (C)

8 - Assinale a alternativa em que a expressão grifada está escrita incorretamente:

a) “Estamos há pouco mais de dez metros da linha de chegada.” (C)
b) “Há pouco ainda estiveram aqui e conversaram sobre o poema.”
c) “Há pouco menos de um ano, encontrei-me com um antigo professor.”
d) “Foram abertas as inscrições para o curso de artes cênicas há pouco mais de três meses.”

9 - Provérbio é uma máxima ou sentença de caráter prático e popular, comum a todo um grupo social, expressa em forma sucinta com a intenção de transmitir um ensinamento.

Assinale a alternativa em que os dois provérbios apresentam ensinamentos semelhantes:

a) “Em boca fechada não entra mosca.” e “ Cão que ladra não morde.”
b) “Não adianta chorar sobre o leite derramado.” e “ Agora, Inês é morta.” (C)
c) “ Quem ri por último ri melhor.” e “ Os últimos serão os primeiros.”
d) “ Quem tem presa come cru.” e “ Desgraça pouca é bobagem.”

10 - Dentre as frases seguintes, apenas uma está INCORRETA quanto à concordância. Indique-a.

a) As línguas portuguesa e espanhola são bastante parecidas.
b) Sem educação, não podem haver cidadãos conscientes. (C)
c) Seguem anexos os documentos solicitados pela diretoria da empresa.
d) Os Estados Unidos têm uma extensa tradição musical.

MATEMÁTICA

11) Determinar o menor numero positivo que é múltiplo ao mesmo tempo de 3, 5 e 7.

a) 420
b) 105 (C)
c) 360
d) 240

12) Determinar o menor inteiro positivo de três algarismo que é divisível ao mesmo tempo por 2, 3 e 4.

a) 180 (C)
b) 124
c) 120
d) 360

13) Um comerciante de vinho abriu a ultima barrica de sua adega. Vendeu 2/6 do volume em um dia e mais 15 litros no dia seguinte, restando ainda 1/4 do total da barrica. Qual a capacidade da barrica?

a) 54 litros
b) 36 litros (C)
c) 24 litros
d) 62 litros

14) Determinar a fração geratriz de 0,27222...

a) 27/100
b) 49/180 (C)
c) 272/100
d) 27/222

15) Um grupo de aves migratórias voaram de norte para sul 3/5 do percurso, no primeiro dia de inverno. Ao chegar neste ponto rumaram para leste mais 1/3 do restante da viajem. Quanto falta para chegar ao destino se o percurso completo é de 750 km?

a) 150 km
b) 200 km (C)
c) 250 km
d) 125 km

LÓGICA

16) Uma revendedora de automóveis usados paga seus vendedores uma comissão pela venda dos carros, além do salário de R$ 2.000,00. No mês de dezembro, 3 de seus vendedores repartiram uma comissão de modo que o primeiro recebeu R$ 475,00, o segundo receberá R$ 120,00 menos que o primeiro e o terceiro receberá R$ 270,00 menos que o primeiro e o segundo juntos. Qual o valor pago em comissões aos vendedores?

a) R$ 1.390,00 (C)
b) R$ 865,00
c) R$ 865,00
d) R$ 2.255,00

17) Uma luminária de um antiquário foi vendida por R$ 540,00. Sabendo que o lucro obtido pela loja foi de ¼ sobre a venda, qual o valor que essa luminária foi comprada pelo antiquário?

a) R$ 450,00
b) R$ 405,00 (C)
c) R$ 323,94
d) R$ 394,23

18) Uma certa quantidade de bolas de gude foram distribuída entre 12 crianças. Sabendo que o resultado da divisão tem uma unidade maior que o número de crianças e restaram ainda 11 bolas de gude. Qual o total de bolas de gude distribuídas às crianças?

a) 167 bolas de gude
b) 144 bolas de gude
c) 130 bolas de gude
d) 156 bolas de gude (C)

19) Possuo 540 bolas, nas cores: azul, amarelo, vermelho e verde, nas mesmas quantidades. Se eu distribuísse uma bola de cada cor aos colegas de trabalho, sobrariam 8 bolas. Quantos são os colegas de trabalho?

a) 141 colegas de trabalho
b) 153 colegas de trabalho
c) 125 colegas de trabalho
d) 133 colegas de trabalho (C)

20) A soma de dois números inteiros e consecutivos é 77. Quais são eles?

a) 37 e 40
b) 38 e 39 (C)
c) 39 e 41
d) 36 e 41

ATUALIDADES

21. Escolha a alternativa correta:

A) a guerrilha das FARC dificultou o fornecimento de gás boliviano para o Brasil em 2007, gerando uma crise energética em São Paulo.

B) não faz muito tempo, o Brasil abdicou de parte da produção do gás boliviano em favor da vizinha Argentina. (C)

C) o Brasil resolveu o problema de fornecimento de gás boliviano devido à descoberta de petróleo e gás em grande quantidade na camada pré-sal.

D) o Brasil resolveu o problema de fornecimento de gás boliviano com uma política de maior adesão ao etanol.

22. “[...] o jornalista Washington Novaes, pioneiro na cobertura de temas ecológicos, recomendou à amiga Marina Silva que deixasse imediatamente o Ministério do Meio Ambiente. Segundo Novaes, caso engolisse um sapo daquela dimensão, a ministra estaria inevitavelmente fadada ao fracasso.” (Luiz Antonio Cintra, Carta Capital, 21 de maio de 2008, p. 24)

O afastamento de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente se deu por que:

A) a ministra acatou o conselho de seu amigo e deixou o cargo devido à liberação do plantio de soja transgênica no Brasil.

B) a ministra pediu demissão do cargo decorrente às dificuldades que já vinha enfrentando há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal. (C)

C) o presidente Lula afastou a ministra por seus conflitos com Mangabeira Unger, que passou a comandar o plano amazônico.

D) a ministra pediu afastamento por ter entrado em conflito com Mangabeira Unger, escolhido pelo presidente para coordenar o plano amazônico.

23. Nos recentes combates contra os guerrilheiros das FARC, o exército colombiano utilizou bombas de alta precisão para matar Raúl Reyes. O episódio gerou um “mal estar” diplomático uma vez que os guerrilheiros não estavam em território Colombiano. Em qual território foi assassinado Raúl Reyes?
A) Bolívia.
B) Brasil.
C) Venezuela.
D) Equador. (C)

24. A recente tragédia de Santa Catarina está sendo constantemente comparada com a tragédia do furacão Katrina. O furacão Katrina ocorreu:

A) na Flórida. (C)
B) em Havana.
C) no Texas.
D) no Novo México.

25. Durante a passagem da tocha olímpica rumo às Olimpíadas de Pequim houve vários protestos contra a China. Estes protestos se referiam:

A) às más condições de trabalho oferecidas aos chineses.
B) ao fato da China se declarar um país comunista.
C) ao pedido de independência do Tibet. (C)
D) a um pedido de diminuição da ganância dos empresários chineses que estão contribuindo fortemente para o aquecimento global.

COOPERATIVISMO

26. A adesão a cooperativa é um processo:

a) voluntário (C)
b) eletivo
c) meritocrático
d) seletivo

27. As sociedades cooperativas são regidas:

a) por lei própria (C)
b) pelo código comercial
c) pelo código cível
d) por instrução normativa da OCB

28. O órgão responsável pela fiscalização das contas da cooperativa é:

a) Conselho Auditorial
b) Conselho Fiscal (C)
c) Comitê de Auditoria
d) Comitê Fiscal

29. O presidente da cooperativa é escolhido por:

a) Assembléia Geral (C)
b) Comitê Deliberativo
d) Conselho de Administração
d) Comitê Fiscal

30. Toda cooperativa pode ser mais bem caracterizada como sendo:

a) Sociedade mista
b) Sociedade de pessoas (C)
c) Sociedade de capital
d) Sociedade por ações

Analista de comunicação - específico


PROCESSO SELETIVO PARA O CARGO DE NÍVEL TÉCNICO SUPERIOR
FUNÇÃO: ANALISTA DE COMUNICAÇÃO - PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
JAN./2009

1) No mundo online, os computadores podem estar ligados através de redes
denominadas Internet, Intranet ou Extranet. Assinale qual das respostas abaixo
define o que é cada uma dessas redes, respectivamente:

a) Rede mundial de computadores; ligação entre uma rede interna e outros
computadores fora desta rede; rede interna de computadores.

b) Ligação entre uma rede interna e outros computadores fora desta rede; rede mundial
de computadores; rede interna de computadores.

c) Rede mundial de computadores; rede interna de computadores; ligação entre uma
rede interna e outros computadores fora desta rede. * (C)

d) Rede interna de computadores; rede mundial de computadores; ligação entre uma
rede interna e outros computadores fora desta rede.

2) Atualmente, a opção de maior custo para a conexão à Internet é:

a) ADSL
b) Linha telefônica
c) Satélite * (C)
d) Cable Modem

3) Quando o endereço de uma página na internet é precedido pela expressão
"https”, o “s” significa:

a) Navegação em alta velocidade
b) Navegação segura * (C)
c) Acesso protegido por senha
d) Página de conteúdo adulto

4) Utilizados por diversos sites, os “cookies” são:

a) Arquivos criados pelos sites e guardados em seus próprios servidores para armazenar as informações recolhidas sobre os usuários.

b) Arquivos criados pelos sites e guardados nos computadores dos usuários para
armazenar as informações recolhidas sobre esses usuários. * (C)

c) Vírus especializados em roubar informações pessoais armazenadas na máquina do
usuário.

d) Sistemas de segurança utilizados por sites seguros para garantir a privacidade do
usuário.

5) Um e-mail que direciona o usuário a uma página falsa da internet é denominado:

a) Spyware
b) Cavalo de Tróia
c) Hoax
d) Phishing * (C)

6) No portfólio de publicações de uma instituição, que nível de importância deve
ser dado às publicações online?

a) Nenhum. Apesar do advento de novas tecnologias, o público ainda se informa
essencialmente através de publicações impressas.

b) Pequeno. As publicações online têm potencial de crescimento, mas ainda não
representam parcela expressiva entre as fontes de informação do público.

c) Médio. Já há leitores suficientes para justificar a manutenção de uma publicação
institucional online, mas os veículos impressos ainda devem receber a maior parcela da atenção e dos investimentos em comunicação.

d) Alto. Cada vez mais o público recorre aos meios de comunicação online para se
informar sobre assuntos de seu interesse. Esta tendência cresce rapidamente e faz dos
meios online um canal estratégico para a comunicação das instituições. * (C)

7) Os meios de comunicação online têm como uma de suas características a grande
velocidade em que as informações podem ser publicadas. Sendo assim, os leitores
deste tipo de mídia acostumaram-se a ver notícias publicadas momentos após os
fatos terem ocorrido. Neste contexto, a postura do profissional de comunicação que
trabalha em um veículo online deve ser:

a) Publicar as notícias o mais rápido possível.

b) Não se importar com a velocidade de publicação e sim com a qualidade e a precisão
das informações.

c) Procurar ser ágil na publicação sem, contudo, comprometer a qualidade e a precisão
das informações. * (C)

d) Publicar as notícias o mais rápido possível, corrigindo posteriormente possíveis
erros.

8) Qual a melhor forma de incluir uma anotação em um texto online?

a) Em uma nota de pé de página
b) Em um weblink * (C)
c) Ao final do texto
d) Entre parêntesis

9) Qual programa abaixo NÃO pode ser utilizado para edição em HTML?

a) Dreamweaver
b) Front Page
c) Paint * (C)
c) Notepad

10) Qual dos itens abaixo NÃO representa vantagem do texto online sobre o impresso?

a) Possibilidade de atualização e correção após publicado
b) Menor prazo para publicação
c) Maior conforto durante a leitura * (C)
d) Possibilidade de inserção de comentários

11) Cada vez mais veículos online têm oferecido conteúdo multimídia, como fotos,
vídeos e gravações de áudio. Qual a melhor forma de utilização deste tipo de
conteúdo em uma publicação institucional online?

a) A publicação deve ater-se a publicar textos, deixando as demais formas de
comunicação a cargo de outros veículos, como TV e rádio.

b) A publicação deve concentrar-se na publicação de textos, utilizando outras formas
de comunicação apenas como complemento.

c) A publicação deve concentrar-se no oferecimento de material multimídia, que são
mais atraentes ao público.

d) A publicação deve utilizar todas as formas disponíveis de comunicação, avaliando
em cada caso qual delas será privilegiada. * (C)

12) Que tipo de programa é utilizado para leitura de "feeds RSS"?

a) Reprodutor
b) Editor
c) Agregador * (C)
d) Manipulador

13) Como se chama o elemento utilizado entre parágrafos dentro de um mesmo
texto?

a) Título
b) Subtítulo
c) Chamada
d) Intertítulo * (C)

14) Nos meios de comunicação online não há custo com impressão, portanto não há
mais limitação orçamentária para o tamanho dos textos publicados. Tendo em vista esta nova realidade, os editores de veículos online devem:

a) Publicar textos longos, que tragam o máximo possível de informações sobre o
assunto em pauta.

b) Publicar textos curtos, uma vez que a leitura de longos textos na tela do computador torna-se cansativa.

c) Publicar textos médios, que transmitam grande quantidade de informação sem
cansar o leitor.

d) Publicar textos curtos, seguidos de links para outros textos com informações
complementares. * (C)

15) A proteção instalada em computadores e/ou servidores para evitar invasão de
hackers durante a navegação na internet é denominada:

a) Antivírus
b) Firewall * (C)
c) Antispam
d) TCP/IP

16) Cada página na internet possui endereço único, que é chamado de:

a) E-mail
b) Servidor
c) Home page
d) URL * (C)

17) A velocidade de download de uma página ou arquivo da internet é medida em:

a) Bits por segundo * (C)
b) Bytes por minuto
c) Bytes por segundo
d) Bits por minuto

18) As vendas online têm crescido anualmente no Brasil. Assinale o fator que NÃO
contribuiu para este crescimento:

a) Aumento do número de computadores conectados à internet.
b) Aumento da confiança nos sites de venda online.
c) Possibilidade de realizar pesquisas pelas melhores ofertas nas lojas online.
d) Diminuição da carga tributária para vendas online * (C)

19) Segundo a pesquisa anual IBOPE/NetRatings, no final de 2008 quantos brasileiros tinham acesso à internet, seja a partir de casa ou fora dela?

a) Entre 40 milhões e 50 milhões * (C)
b) Mais de 50 milhões
c) Entre 30 milhões e 40 milhões
d) Menos de 30 milhões

20) Em qual dos lugares abaixo os consumidores pagam mais caro por uma conexão em banda larga à internet?
a) EUA
b) Turquia
c) Japão
d) Brasil * (C)

Analista de processos de negócios - atualidades


Analista de processos de negócios - atualidades
PROCESSO SELETIVO PARA O CARGO DE NÍVEL TÉCNICO SUPERIOR
FUNÇÃO: ANALISTA DE PROCESSOS DE NEGÓCIOS / PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS
JAN./2009

LÍNGUA PORTUGUES - Texto para os testes de 1 a 3

O modo como os vírus passam de uma espécie para outra é um tema quente para os cientistas. Apesar de o mecanismo ser muito pouco compreendido, sabe-se que essa é a principal forma pela qual novas viroses chegam aos seres humanos. Supõe-se que a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - SIDA), por exemplo, era uma doença
de primatas. A Sars (Síndrome respiratória aguda grave) provavelmente veio de um tipo de gato apreciado como comida no sul da China, a região de onde surgiram todas as grandes epidemias de gripe que se conhecem. O influenza (o principal causador da gripe), possui dezenas de variações a mais nas aves do que nos seres humanos, mas elas quase nunca nos infectam. Porcos, no entanto, são bastante suscetíveis aos parasitas das duas espécies e atuam como intermediários no contágio de influenza.

Dois tipos de vírus trocam genes dentro dele e geram uma nova linhagem capaz de infectar humanos. O sul da China é especialmente propício para que isso aconteça por ser uma região populosa em que patos, porcos e gente vivem muito próximos.
A facilidade com que os vírus mudam e trocam genes permite que eles evoluam rápido e se multipliquem em diferentes grupos. Ninguém sabe dizer quantas doenças eles causam. O que se conhece são algumas maneiras com que eles causam tanto estrago. Uma é usurpar as funções vitais das células até que elas morram. Outra é se multiplicar
dentro delas a ponto de estourá-las. Outra ainda, como no caso das hepatites B e C e do papiloma (HPV), é mudar o material genético da célula e fazer com que ela se multiplique sem controle — entre 10% e 20% dos casos de câncer estão relacionados a vírus.

O único objetivo do vírus, no entanto, é se reproduzir. A maioria deles produz muitos descendentes em pouco tempo — causando uma forte doença — e passando para outros indivíduos antes que matem o hospedeiro ou sejam eliminados por ele. Vírus como o da herpes, no entanto, conseguem driblar as defesas imunológicas e permanecer em estado latente para o resto das nossas vidas. O truque é se esconder em células do sistema nervoso, normalmente pouco atacadas pelo sistema imunológico, e permanecer lá até que fatores como desgaste físico ou excesso de sol os façam
voltar à ativa. O sucesso da estratégia é evidente — a família de vírus da herpes é extremamente antiga e espalhada na natureza. Até ostras têm herpes.

(Rafael Kenski, A Nossa Menor Ameaça)

1 - De que maneira uma variedade do vírus influenza, presente nas aves, pode infectar os seres humanos?

a) Por meio da mutação genética, gerando uma nova linhagem capaz de infectar seres humanos. (C)

b) Com a troca genes dentro das aves, dois tipos diferentes de vírus passam a infectar indistintamente tanto os porcos como os seres humanos.

c) Alguns tipos de gatos, apreciados como alimento no sul da China, atuam como hospedeiro intermediário entre as duas espécies.

d) Os primatas, que, por sua semelhança com os seres humanos, são responsáveis pela transmissão de viroses de outras espécies animais aos homens.

2 - Como alguns tipos de vírus podem originar câncer e papiloma?

a) Multiplicam-se no interior das células a ponto de estourá-las.

b) Mudam o material genético da célula, fazendo com que ela se multiplique sem controle. (C)

c) Permanecem em células do sistema imunológico, onde não podem ser atacadas.

d) Alteram a morfologia da célula, agrupando-se em sua superfície.

3 - Qual a razão pela qual um indivíduo pode apresentar várias manifestações de herpes durante a vida?

a) Após a infecção, o vírus permanece oculto em células nervosas, manifestando-se quando encontra condições propícias. (C)

b) Ocorrem várias infecções quando há desgaste físico ou excesso de sol, porque o vírus atua diretamente no sistema imunológico, debilitando-o.

c) Toda vez que um indivíduo se expõe ao herpes é infectado, pois esse vírus é extremamente resistente e faz dura oposição ao sistema imunológico, que não consegue derrotá-lo.

d) O sistema imunológico humano não ataca os vírus da herpes, pois eles são parecidos com células do sistema nervoso, razão pela qual pode haver várias infecções durante a vida.

4 - Assinale a única opção em que o acento grave, indicador da ocorrência de crase, foi usado corretamente.

a) Prefiro ser apreciado pela maioria à ser elogiado pelos críticos.

b) Informarei à diretoria que os resultados não chegaram a atingir os objetivos traçados, (C)

c) Ninguém o levava à sério, pois era muito confuso e impreciso em suas explicações.

d) Começou à dar resultados à estratégia do presidente da empresa.

5 – Assinale a alternativa que apresenta INCORREÇÃO quanto à concordância verbal.

a) Não faltam motivos para acreditarmos que pelo menos um terço dos jogadores estavam fora do campo naquele momento.

b) Se não houvessem cometido muitos erros no passado, hoje não haveria tantos problemas.

c) Todos tinham a certeza de que eram terríveis os caminhos que enfrentariam o alpinista para poder sobreviver depois daquela avalanche. (C)

d) Metade dos candidatos ao cargo de diretor não apresentaram qualquer proposta plausível, por isso a maioria não conseguiu nem passar na primeira fase.

6 - Assinale a alternativa em que todos os verbos que estão entre parênteses no período abaixo sejam, pela ordem, corretamente conjugados, tendo em vista as correlações de tempo e modo.

“ O gerente financeiro não (deter) os gastos porque não se (dispor) a diminuir as despesas com supérfluo, e estas só se (conter) caso se (deter) os gastos desnecessários.”

a) deteu – dispunha – continham – detesse
b) deteve – disporá – conteriam – detessem
c) detém – dispusera – contêm – detivesse
d) deteve – dispôs – conteriam – detivessem (C)

7 – Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir:

“Apesar de agir com muita ........, foi pego em ......... , quando desviava uma ........ soma da tesouraria.”

a) discrição – fragrante – vultosa
b) discreção – flagrante – vultosa
c) discreção – flagrante – vultuosa
d) discrição – flagrante – vultosa (C)

8 - Assinale a alternativa em que a palavra em negrito foi empregada indevidamente:

a) Não se cogita por hora em resolver os conflitos agrários. (C)
b) Não entendo por que abandonou o projeto por que lutara tanto.
c) O jogo final será daqui a pouco, mas como a seleção brasileira anda jogando muito mal, o estádio ainda está vazio.
d) A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo.

9 – Assinale a única alternativa que está correta quanto à regência verbal.

a) Papai, aceite o abraço do filho que muito o quer.
b) O engenheiro observou e registrou todas as falhas do projeto. (C)
c) Aceito e concordo com todas as condições que a empresa impõe.
d) Discordo e oponho-me ao seu ponto de vista.

10 - Assinale a alternativa em que a frase está corretamente redigida.

a) Os resultados alcançados na competição foram os melhores possível.
b) Há bastantes recursos para realizarmos as pesquisas encomendadas pela empresa. (C)
c) É proibido a permanência de pessoas não-autorizadas neste recinto.
d) Estou quites com os compromissos eleitorais.

MATEMÁTICA

11) Ao observar uma régua de 30 centímetros, admitimos haver termos eqüidistantes em uma P.A. Considerando a razão R=3 e os extremos 2 e 29, quais os demais termos eqüidistantes encontrados?

a) 5 e 8, 8 e 11, 11 e 14, 20 e 23
b) 5 e 26, 8 e 23, 11 e 20, 14 e 17 (C)
c) 5 e 8, 11 e 14, 23 e 26, 26 e 29
d) 2 e 5, 8 e 11, 14 e 17, 17 e 20

12) Um grupo de alunos de uma universidade ficaram reprovados em algumas matérias, foi apresentado um quadro com as seguintes características:

Matéria: Mat Port Lóg Mat&Port Mat&Lóg Port&Lóg Mat&Port&Lóg Nenhuma
A B C
Alunos reprovados 150 125 100 35 33 53 20 150

Qual o número de alunos que foram apresentados neste quadro?

a) 940
b) 900
c) 750
d) 424 (C)

13) Determinar o domínio da seguinte função de variável real: Y = X2 + 3X

a) D(f) = indeterminado
b) D(f) = nulo
c) D(f) = substituindo X por qualquer nº. real obteremos para Y um valor real. (C)
d) D(f) = sem solução

14) Considerando a função f(2x+4) = 3x+3, qual resultado encontrado calculando f(12).

a) 19
b) 13
c) 6
d) 15 (C)

15) Observadas as seguintes condições em uma inequação: (4x-12)4 nunca será negativa. Ela será positiva se 4x-12#0 e nula se 4x-12=0. Por estes motivos a inequação (4x-12)4<0 terá como solução:

a) 3 (C)
b) 32
c) 332
d) 9

LÓGICA

16) Um operário despende por mês R$ 630,00. Trabalhando 22 dias por mês e recebendo um salário diário de R$ 35,00. Qual seria sua poupança no final de 1 ano?

a) R$ 12.600,00
b) R$ 9.400,00
c) R$ 7.560,00 (C)
d) R$ 1.680,00

17) Três pessoas possuem juntas 275,00. A segunda pessoa tem a mais que a terceira pessoa R$ 15,00 e a primeira R$ 20,00 a mais do que a segunda. Quanto tem cada uma das três pessoas?

a) R$75,00, R$90,00, R$110,00 (C)
b) R$60,00, R$75,00, R$140,00
c) R$80,00, R$95,00, R$105,00
d) R$90,00, R$105,00, R$115,00

18) Um automóvel percorre 210 km num período de 3 horas. Quanto ele percorre em 45 minutos?

a) 60,3 km
b) 52,5 km (C)
c) 33 km
d) 175 km

19) Dividir o número 90 em três partes diretamente proporcionais aos números 4,5 e 6.

a) 22, 32 e 36
b) 24, 30 e 36 (C)
c) 24, 32 e 34
d) 22, 30 e 38

20) A diferença entre dois números positivos é 57. Quais são esses números, sabendo que sua proporção é de 3 para 6?

a) 152 e 95
b) 57 e 114 (C)
c) 81 e 138
d)136 e 193

COOPERATIVISMO

21. A gestão democrática nas cooperativas pode ser interpretada como:

a) uma quota-parte um voto nas assembléias
b) uma pessoa um voto nas assembléias (C)
c) decisões consensuais com aprovação de três quintos dos associados
d) decisões consensuais com aprovação de dois terços dos associados

22. Dos quesitos abaixo, qual não é importante para a correta conceituação de sociedade cooperativa:

a) celebração de contrato entre pelo menos duas pessoas (C)
b) obrigação recíproca entre os associados
c) exercício de uma atividade econômica, de proveito comum
d) ausência do objetivo de lucro

23. O número mínimo de pessoas necessário para se constituir uma cooperativa é:

a) 2 pessoas
b) 7 pessoas
c) 10 pessoas
d) 20 pessoas (C)

24. O órgão social soberano da cooperativa é:

a) Conselho de Administração
b) Diretoria
c) Conselho Deliberativo
d) Assembléia Geral

25. No que diz respeito às responsabilidades financeiras dos associados, qual das afirmativas está de acordo com a legislação cooperativista pertinente:

a) As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor máximo 10 salários mínimos vigentes

b) As sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor de, no máximo,o capital social total subscrito e integralizado

c) Todas as cooperativas singulares devem ser constituídas sob responsabilidade limitada, limitando-se tal responsabilidade ao valor do capital subscrito e integralizado por cada associado

d) As sociedades cooperativas serão de responsabilidade ilimitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite (C)