sábado, 5 de maio de 2012

Dicionário Tupi Guarani (coisas da Maçonaria) e Wesak

Muitas palavras estão no nosso dia-a-dia e são de origem indígena, tais como: abacaxi, arapuca, arara, capim, catapora, cipó, cuia, cumbuca, cupim, jabuti, jacaré, jibóia, jururu, mandioca, mingau, minhoca, paçoca, peteca, pindaíba, pipoca, preá, sarará, tamanduá, tapera, taquara, toca, traíra, xará... Veja alguns significados baixo num breve dicionário tupi-guarani. Localização dos cinco grandes grupos lingüísticos Tupi - litoral, na Amazônia, no Paraguai e Rio Grande do Sul Jês - Planalto central e meridional Aruake - Amazônia ocidental Caribe - Amazônia setentrional Cariris - Sertão do nordeste A Aaru: espécie de bolo preparado com um tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca. Abá (avá - auá - ava - aba): homem, gente, pessoa, ser humano, índio. Ababá: tribo indígena tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara (MT). Abacataia: peixe de água salgada, parecido com o peixe-galo. Abaçaí: perseguidor de índios, espírito maligno que perseguia e enlouquecia os índios. Abaetê: pessoa boa, pessoa de palavra, pessoa honrada. Abaetetuba: lugar cheio de gente boa. Abaité: gente ruim, repulsiva, estranha. Abanheém: (awañene) língua de gente, a língua que as pessoas falam. Abaquar: senhor (chefe)do vôo, homem que voa. Abaré: (aba - ré - rê - abaruna)amigo. Abaruna: (abuna)amigo de roupa preta, padre de batina preta. Abati: milho, cabelos dourados, louro. Acag: cabeça. Acará: (acaraú) garça, ave branca. Acaraú: acaraí, acará, rio das garças. Diz-se que a grafia com a letra u, com o som de i fechado, vem dos colonizadores franceses, que os portugueses representavam, às vezes, por y). Acemira: acir, o que faz doer, o que é doloroso (moacir). Açu: (iguaçu, paraguaçu) grande, considerável, comprido, longo. Aguapé (tupi): (awa'pé) redondo e chato, como a vitória-régia, plantas que flutuam em águas calmas. Aimará: túnica de algodão e plumas, usada pelos guaranis. Aimirim: aimiri, formiguinha. Airequecê: lua. Airumã: estrela-d'alva. Aisó: formosa. Aiyra: filha. Ajubá: (itajubá) amarelo. Akitãi: (irakitã - muirakitã) baixo, baixa estatura. Amana: (amanda) chuva. Amanaci: (amanacy) a mãe da chuva. Amanaiara: a senhora da chuva ou o senhor da chuva. Amanajé: mensageiro. Amanara: dia chuvoso. Amanda: amana, chuva. Amandy: dia de chuva. Amapá: (ama'pá) árvore de madeira útil, e cuja casca, amarga, exsuda látex medicinal. Amerê: fumaça. Ami: aranha que não tece teia. Anauê: salve, olá. Andira: o senhor dos agouros tristes. Andirá: morcego. Anhangüera: diabo velho. Anomatí: além, distante Antã (atã): forte. Anacê: parente. Anajé: gavião de rapina. Aondê: coruja. Ape'kü: (apicum) mangue, brejo de água salgada. Apoena: aquele que enxerga longe. Apuama: veloz, que tem correnteza. Aquitã: curto. Aracê: aurora, o nascer do dia. Aracema: bando de papagaios (periquitos, jandaias, araras). Aracy: a mãe do dia, a fonte do dia, a origem dos pássaros. Aram: sol. Arani: tempo furioso. Arapuã: abelha redonda. Arapuca: armadilha para aves. Araxá: lugar alto onde primeiro se avista o sol. Auá: (avá, abá) homem, mulher, gente, índio. Avaré:(awa'ré, abaré) amigo, missionário, catequista Avati: gente loura (abati, auati). Awañene:(abanheém) língua de gente, a língua que as pessoas falam. Ayty: ninho (parati). B Babaquara: tolo, aquele que não sabe de nada. Bapo: chocalho usado em solenidades. Baquara: sabedor de coisas, esperto. Biboca: moradia humilde. C Caá: kaá, mato, folha. Caapuã: aquele ou aquilo que mora (vive) no mato. Caboclo: (kariboka) procedente do branco, mestiço de branco com índio (cariboca, carijó, caburé, tapuio). Caburé (tupi): kaburé, caboclo, caipira. Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis. Capenga: pessoa coxa, manca. Cari: o homem branco, a raça branca. Carió: procedente do branco, caboclo, antiga denominação da tribo indígena guarani, habitante da região situada entre a lagoa dos Patos (RS) e Cananéia (SP), (carijó). Carioca: kari'oka, casa do branco. Cuica: ku'ika,espécie de rato grande com o rabo muito comprido. Curumim: menino (kurumí). D Damacuri: tribo indígena da Amazônia. Deni: tribo indígena aruaque(aruake), que vive pelos igarapés do vale do rio Cunhuã, entre as desembocaduras dos rios Xiruã e Pauini, Amazônia. Somam cerca de 300 pessoas, e os primeiros contatos com a sociedade nacional ocorreram na década de 60. E Eçaí: olho pequeno. Eçaraia: o esquecimento. Etê: bom, honrado, sincero. G Galibi: tribo indígena da margem esquerda do alto rio Uaçá, Amapá. Geribá: nome de um coqueiro. Goitacá: nômade, errante, aquele que não se fixa em nenhum lugar. Guará (1): iguara, ave das águas, pássaro branco de mangues e estuários. (2): aguará, aguaraçu, mamífero (lobo) dos cerrados e pampas (açu). Guarani(1): raça indígena do interior da América do Sul tropical, habitante desde o Centro Oeste brasileiro até o norte da Argentina, pertencente à grande nação tupi-guarani.(2): grupo lingüístico pertencente ao grande ramo tupi-guarani, porém mais característico dos indígenas do centro da América do Sul. Guaratinguetá: reunião de pássaros brancos. Guariní: guerreiro, lutador. I I: água, pequeno, fino, delgado, magro. Iaé (kamaiurá): lua. Iandé: a constelação Orion. Iandê: você. Iba: (iwa, iua, iva) ruim, feio, imprestável (paraíba). Ibi: terra. Ibitinga: terra branca (tinga). Ig: água. Iguaçu: água grande, lago grande, rio grande. Ipanema: lugar fedorento. Ipiranga: rio vermelho. Ira: mel (iracema, irapuã). Iracema: lábios de mel (ira, tembé, iratembé). Irapuã: mel redondo (ira, puã). Ita: pedra (itaúna). Itajubá: pedra amarela (ita, ajubá). Itatiba: muita pedra, abundância de pedras (tiba). Itaúna: pedra preta (ita, una). Ité: ruim, repulsivo, feio, repelente, estranho (abaité). Iu: (yu, ju) espinho, (jurumbeba). J Jabaquara: rio do senhor do vôo (iabaquara, abequar). Jacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (yacamim). Jaçanã: ave que possui as patas sob a forma de nadadeiras, como os patos. Jacaúna: indivíduo de peito negro. Jacu: (yaku) uma das espécies de aves vegetarianas silvestres, semelhantes às galinhas, perus, faisões. Jacuí: jacu pequeno. Jaguar: yawara, cão, lobo, (guará). Juçara: palmeira fina e alta com um miolo branco, do qual se extrai o palmito. Jurubatiba: lugar cheio de plantas espinhosas (ju - ru - uba -tiba). Jurubeba: planta espinhosa e fruta tida como medicinal. Jururu: de aruru, que significa triste. K Kaapora: aquilo ou quem vive no mato, (caapora, caipora). Kamby: leite, líquido do seio. L Laurare (karajá): marimbondo. Lauré (pauetê-nanbiquara): arara vermelha. M Manau: tribo do ramo aruaque(aruake) que habitava a região do rio Negro. Manauara: natural de, residente em, ou relativo a Manaus (capital do estado do Amazonas). Mairá: uma das espécies de mandioca. Maní: deusa da mandioca, amendoim (maniva). Manioca: mandioca (a deusa Maní, enterrada na própria oca, gerou a raiz alimentícia). Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros. Maracá: mbaraká, chocalho usado em solenidades. Massau: uma das espécies de macaco, pequeno e de rabo comprido, (sagüi). Membira: filho ou filha. Motirõ: mutirão, reunião para fins de colheita ou construção. N Nanbiquara: fala inteligente, de gente esperta. Nhe: nhan, falar, fala, língua. Nhenhenhém: nheë nheë ñeñë, falação, falar muito, tagarelice. O Oapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima, nas fronteiras com a Guiana. Oca: cabana ou palhoça, casa de índio ( ocara, manioca) Ocara: praça ou centro de taba, terreiro da aldeia Ocaruçu: praça grande, aumentativo de ocara P Pará (1): rio (2): prefixo utilizado no nome de diversas plantas Paracanã: tribo indígena encontrada durante a construçao hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, Para. Paraíba (1): paraiwa, rio ruim, rio que não se presta à navegação. Paraibuna: rio escuro e que não serve para navegar. Paraná: mar Pauá (tupi): (pawa, pava) tudo, muito, no sentido de grande extensão. Peba: branco, branca (tinga, peva, peua). Pereba: pequena ferida. Pernambuco: mar com fendas, recifes. Piauí: Rio de piaus (tipo de peixe). Pindaíba: anzol ruim, quando não se consegue pescar nada. Poti: camarão. Potiguar: pitiguar, potiguara, pitaguar, indígena da região nordeste do Brasil. Puã: redondo (irapuã). Puca: armadilha (arapuca, puçá). Puçá: armadilha para peixes. Q Quecé: faca velha. Quibaana: tribo da região Norte. R Raira: filho (membira). Ré: amigo (geralmente usado como sufixo: abaré, araré, avaré). Rudá: deus do amor, para o qual as índias cantavam uma oração ao anoitecer. Ru: folha (jurubeba). S Sapiranga: olhos vermelhos, (çá: olhos, piranga: vermelhos). Sauá: uma das espécies de macaco. Sergipe: rio do siri. Surui: tribo do parque do Aripuanã, Rondônia. T Tapuia: designação antiga dada pelos tupis aos gentios inimigos, índio bravio. Tembé: lábios (Iracema, iratembé). Tiba: (tiwa, tiua, tuba) abundância, cheio. Tijuca: lama, charco, pântano, atoleiro. Tinga: branco, branca. Tiririca: arrastando-se, alastrando-se, erva daninha que se alastra com rapidez. Tocantins: bico de tucano. Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio Amazonas e até o litoral. (2): um dos principais troncos lingüísticos da América do Sul, pertencente à família tupi-guarani. Tupi-guarani: um das quatro grandes famílias lingüísticas da América do Sul tropical e equatorial. U Uaçá: caranguejo. Uaná: vagalume (urissanê). Ubá: canoa (geralmente feita de uma só peça de madeira); V Vapidiana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima. W Wapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima. X Xaperu: tribo da região Norte. Xará: (X-rer-á) tirado do meu nome. Xavante: tribo indígena pertencente à família lingüística jê. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes, Mato Grosso. Xoclengue: tribo caingangue do Paraná (rio Ivaí). Y Yacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (jaçamim) Yamí: noite. Yapira: mel (japira). Yara: deusa das águas, lenda da mulher que mora no fundo dos rios. Yasaí: açaí, fruta que chora. Yawara (tupi): jaguar, cão, cachorro, lobo, gato, onça. A palavra WESAK origina-se no Sânscrito e quer dizer MAIO. Na realidade (maio ou wesak) em sua Lua Cheia é comemorado com um festival mundial, onde pessoas de todas as partes do planeta celebram a Vitória de Gautama, o Buda. É uma festividade dos povos budistas de todo o planeta. Dá-se na lua cheia do mês de Touro. Nesse momento em que a Terra passa pelo signo de Touro é que a humanidade recebe um eflúvio de forças divinas do Buda Cósmico, como uma espécie de incentivo e choque espiritual para nosso Despertar Superior. A liberação de poderosas energias podem afetar poderosamente a humanidade e que, se liberadas, estimularão o espírito de amor, de fraternidade e de boa vontade na Terra. Essas energias são tão definidas e reais como são as de que se ocupa a própria ciência que as chama de raios cósmicos.

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